"Expresso-me em curvas, retas e esquinas, porque sempre volto onde esqueci algo importante, sempre visualizo o horizonte e, sempre tenho um caminho a escolher. Sigo adiante dobrando esquinas ou fazendo uma curva, mas sempre visualizando uma linha reta da vida". by betonicou © In the ones of the brightness of its commentary.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
De dezembro, a janeiro© Copyright
domingo, 16 de dezembro de 2018
leveza,leveza © Copyright
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Desejosa despedida© Copyright

sexta-feira, 12 de outubro de 2018
Desertos de Minas © Copyright
São ruas feitas de pó, mas são sementes de sol. São as tardes
tão festeiras de danças e tem campos de girassol. São da terra os que nascem
neste chão de ribeiras. São águas claras, são colinas verdes, íngremes
ribanceiras. Eu, nesse recanto, crio versos onde sonho os
meus cantos. Vejo a luz refletida nessas águas e, então, vejo-me em
singelos e ternos encantos.
São ribeirinhos contentes, são festeiros, essa gente que
nos ensinam que a vida requer apenas viver e semear e que o pão pode ser
colhido num bordado de roda de tear. Vejo a luz no horizonte onde se
avermelha um sol. Vejo estrelas, que despontam, num cintilar docemente.
Vejo as terras onde nascem os fios das águas de um rio; antes imponente. E
eu nessa terra molhada pelas lágrimas, antes de encantos naturais, vejo as
crias, que são esses: filhos, ainda dançantes das gerais.
É um sonho esse chão onde se semeia nosso pão. Esse trigo dos
versos que se cantam em oração. E ao longe, vejo um cavalo e suas
patas dançam os versos das pessoas campeiras. Solto e salto de
minhas altas amarras, num voo livre de aves ligeiras onde rasgo num
sonho esse ar, ainda límpido das matas feitas capoeiras.
Crio versos, onde sonho a saudade e essa ainda é livre; ainda
que escravizadas as matas mineiras.
São os sonhos de então,
numa razão de solidão, onde lancei as minhas preces num bradar alto de
desespero, em forma de oração. São meus sonhos feitos fumaça onde
se dissipam em destempero, ao olhar as vestes verdes desta linda
terra sumirem em tolo exagero! Porém, ainda planto as flores no ermo
da solidão e as rego com lágrimas de sofreguidão. Ainda sonho a poesia desta
terra e canto uma saudade desde então. Minhas lembranças ainda me
fazem sonhar toda a esperança! Ainda sonho que tudo é bonito,
feito dias de chão de criança
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Espelhos horizontais © Copyright
sábado, 25 de agosto de 2018
Irreal e solido © Copyright
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Sossego © Copyright
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Fragmentos © Copyright
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Baile de circo © Copyright
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Lençóis © Copyright
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Fascinação © Copyright
quarta-feira, 9 de maio de 2018
Orvalho © Copyright
domingo, 15 de abril de 2018
Ciranda, flor e mel © Copyright
terça-feira, 10 de abril de 2018
Elementos © Copyright
segunda-feira, 19 de março de 2018
Ruas © Copyright
quarta-feira, 7 de março de 2018
Inocente juventude © Copyright
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Suspiro © Copyright
sábado, 27 de janeiro de 2018
Razões © Copyright
Trago no peito:
uma flor de
lapela,
uma gravata sem nó,
um enfeite, um
cristal
e uma pérola.
Trago um cravo,
uma rosa
escondida,
um perfume e um
espinho vivo na
ferida.
No
coração: a batida,
um olhar pela
janela,
uma breve
oração,
uma fé de capela.
Trago no peito
as marcas de amor,
mas trago a felicidade
contida, sem causa
de dor.
Trago junto ao corpo:
uma sombra que me segue.
Trago uma sombra e
uma sina que me persegue.
Uma luz, uma vontade
singela, uma chama e
um ardor de pingo de
cera de vela.
Trago os contrastes
que nos regem a vida
inteira,
o suor da vida corrida,
o sossego de vida solteira.
O calor do verão que
pede o frio de inverno e,
o frio ,que pede aconchego
materno.
O suor e o calafrio
dos tempos modernos.
Trago o choro, mas
esboço sorrisos sempre
singelos.