Essa sensação que esconde de vez
minha razão. Tenho essa razão que fica sempre na espera. Que situação, e´ esse
inverno todo feito de ilusão. Pobre coração que anseia primavera! Que tola
situação, só mesmo um louco precisa mesmo é de paixão. Escravo sem noção que
sempre deseja: Ah quem me dera! Ah quem
me dera! Ah quem me dera poder ter um desfeche, de um amor de mar para
mergulhar. Junto a esse frio poder de
todo me embriagar e me vingar, dessa longa espera de seus beijos. Me embriagar e me fartar dessa ternura e
fazer desse amor, todo uma dança de passos de rua que é para acalmar as noites
que passei em claro, sob a luz solitária de meus desejos.
Feito de ilusão e nada do muro
sóbrio da razão, esse coração é tão voado nessa esfera. Essa sensação que
precede, o da tola sedução. Este coração,
sempre quer o que mais espera.... Quanta imaginação cabe, na frágil força da
paixão. Agora coração, te desejo o que
mais quero: Ah quem te dera! Ah quem te dera!
Ter um desfecho de feixe da luz da lua e caminhar de mãos dadas naquela
rua. Seja noite ou dia claro, todos os
momentos, são perfeitos para que te inclua. Enrolar de abraços aquela cintura,
mesmo que a paixão não esteja nua. Um luar morno, para iluminar essa loucura. Te
embriagar de amor, com doses de candura e desvendar de ti o que mais quero.... sobre meus próprios sentimentos do peito.