É a vida, e´ a vida, essa sentida
saudade que é espinho em minhas feridas escondidas. Amores, amores, meus cravos
de dores. Sonhar, sonhar, meu escape para esses momentos sem cores. É riso, ou
o suor de meus sonhos de toda lembrança feliz, mas nada leve. Foi alegria tão ditosa,
que vivo a divagar a ternura que este mundo levou, e que agora me deve. É romaria,
nessa travessia que a alma tanto esse fogo carrega. São os sonhares de todas as
cenas gravadas, e que aos meus sentidos a saudade generosa, rude ou não, me
entrega. É a vida, e´ a vida, é suor, e´ a mais crua sinalização de alerta. É a
falta do que era belo, e´ desespero. É o sentimento que guardo com todas as
rimas, e também, com todo destempero. É
a ida que nos leva junto, e nos rouba uma fragilizada alegria. É o vazio,
sempre em sinal de alerta. Se bendito, não importa a ida, pois mesmo sofrido
meu coração se liberta. Adeus, Adeus! A alma sempre grita aos acenos tristes,
debruçada nas toscas paisagens das janelas. São as pétalas que se separam
deixando nua a flor entregue, às invernadas faltas de primaveras. São essas
lembranças os jardins, onde brinco nos sonhos, todas as presenças das vividas
felicidades. Adeus?! Adeus não existe,
quando ainda nos fica a saudade. É a doída partida da vida, que o seu próprio
caminho, aqui nesse mundo não se mede. É a felicidade, que para viver, do outro
lado, no aceno se despede.
"Expresso-me em curvas, retas e esquinas, porque sempre volto onde esqueci algo importante, sempre visualizo o horizonte e, sempre tenho um caminho a escolher. Sigo adiante dobrando esquinas ou fazendo uma curva, mas sempre visualizando uma linha reta da vida". by betonicou © In the ones of the brightness of its commentary.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
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