por uma leve brisa de viver. O céu concedeu-nos a chuva,
e nossos jeitos geram
suor, para sermos um pouco de tudo...
Trazemos no peito, todo o tratado das coisas , para não esquecermos,
pois todo o cuidado e’ pouco, para guardar de qualquer jeito,
todo
um jeito de viver... Pode um caminho fazer surgir outro
caminho,
e as muralhas desabarem sobre o todo... Após, o que sobra, e’
o
Trabalho de reconstruir, todo um jeito de morar. Um sorriso
para dar, um jardim pra replantar, e o prazer de voltarmos a
sermos
lúdicos. E quando traçamos nossos caminhos, ai, todo o cuidado
ainda e’ pouco, para perceber que o que move as montanhas, e’
O querer crer; Antes de dizer tudo. Eu mesmo trago no peito o sagrado...
Todo o meu jeito resguardado de lutar... Às vezes, uma
primavera pra
relembrar, um novo verão para aquecer, um novo inverno para abraçar,
um novo outono para amar, e não ser um cético desnudo. E
sempre
um novo horizonte nos e’ mostrado. É todo um novo trabalho
pra lidar,
uma nova partitura pra compor, um novo quadro pra pintar, uma nova
paisagem para tornarmos a sermos, de novo lúcidos. As
montanhas
reerguem-se, e as nuvens tocam-nos de novo, com seus gases
leves e puros.
Ai , todo amor e’ guardado, e mexemos no compasso para uma leve
canção
poder de novo tocar ! A primavera, nos ofertou suas flores para nossos
caminhos poderem calçar.
A vida, no verão nos sombreou para a
poesia de um outono poder chegar. O Inverno recuou, para podermos