Podemos até ficar atrapalhados, nos sentir de qualquer
jeito.
Se desculpar, por não ter exposto todo aquele nosso
defeito.
Podemos até agir errado, pode até ser porque alguém não
deixou!
E desculparmos por ter infernizado, aquele céu que nossa
boca beijou.
Podemos nos atrapalhar, e fazer chover errado. São águas,
são vários jeitos,
e desculpar por sentir calado. São ventos fortes, e nunca
são direitos...
São tantas situações!
E sempre vêm as coisas não necessitadas.
Pode ser que
precisemos apelar para as causas, e situações inusitadas.
E essas ruas curvas que se contorcem, por onde às vezes trafegamos?!
Entregando-nos, e do suor de algum amor, às vezes nos
embriagamos.
Pode ser que nem sejamos fracos... Apenas a fragilidade das
folhas de outono.
Às vezes, somos como essas poesias desgarradas, à espera de
novo dono. ´
Mas com certeza, todos somos sementes que fazem toda a
diferença da estação!
São essas belezas sortidas,
à espera de um novo e fértil chão.
Podemos até chorar calados, para que ninguém perceba as
lágrimas e seus sons...
E no amor pulsar acelerados, desgovernados e ritmado acima dos tons.
Mas por onde andamos podemos deixar as cores do amor serem destacadas.