Se e’ para mim mesmo, para os de perto, ou para os ausentes.
Sempre o descanso não vem; sempre à espera de alguém.
Se e’ para esquecer, ou reviver, quase sempre há nuvens nos céus.
E o sol se esconde por entre as brumas; oculto esta meu
Avalon!
E as maçãs são doces, e as uvas são como beijos macios na videira...
Mas o calor se esconde por detrás das densas nevoas; escuras
estão
As inspirações... E as maçãs estão insipidas, e os beijos amargos...
Mas são tudo passagens de um barco sobre o rio dos pesadelos...
E a canção vem sossegar num facho de farol sobre as águas turvas.
A inspiração vem trafegar, e o Avalon revela-se, por entre as
passagens.
Límpidas do ar... E sempre digo um sim, sempre digo um viver...
Sempre o sol se faz
presente de novo, para guiar ao paraíso por detrás
Das nuvens opacas... Os caminhos são tortos, e os abismos
nos convidam.
Para um mergulho sem fim; As montanhas revelam-se muralhas de
Guerra... E as asas fracas, se quebram num voo por entre
ventos Insanos...
E são desatinos, como
passos que cambaleiam flutuantes no ar vazio...
Sempre digo um sim, se e’ para avançar ou então
retroceder... Se e’ para
Levitar, ou pesar as medidas que valem um sonho... E a
inspiração vem
Para imaginar! Sempre
abaixo do sol brotam nuvens de chuva... E as
Chuvas quebram o silencio das ruas... E sempre há o sim para
as verdades...
Ainda que essa se encontre escondida... E as mentiras, são como
um
Não ás gotas de orvalho que umedecem com frescor todos os
jardins.
Sinto as manhãs se despedindo das madrugadas... Sinto a
madrugada
Escondendo-se acabrunhada,
diante do sol que amanhece... E as canções
Vem, quando a lua desponta brilhante; transpassando com raios
de
Prata a atmosfera que guarda toda a vida. Sinto que são
noites e dias
Tranquilos, e na luz me abrigo nas sombras... E as canções
anunciam
Um novo caminho, uma nova estrada de infinitos limites... Sempre
Digo um não, ou um sim, numa sinfonia de acordos entre os acordes...
São as horas os minutos, os segundos, onde nesse tempo a
vida se revela...
E erguem se as asas brancas... Pois as negras querem
descansar as armas.
De guerra... Paz ! By betonicou