Tenho gosto pra
brincar do que existe no dia a dia; vez ou outra, o que não quero; responsáveis
ou casuais. São as coisas preferidas: rosas e minhas joias margaridas. Sou
humano e, até fantasio momentos sensuais. Vejo e deslumbro à luz do dia, sem
melancolia das coisas de instantes e, vou compondo itinerante, cantando ou assobiando;
tal qual passarinho em gorjeios de pardais.
Tenho gosto por
coisas leves: tal qual me agarrar aos ventos. Liberdade voada e abençoada pelas
luzes constantes; belas, brilhantes e pulsantes brilhos astrais. Sou passageiro
leve misturado àquela brisa e minhas cenas preferidas são as nuvens, por onde pouso
meus sonhares surreais. São assim os meus gostos por minhas coisas tão
queridas: nas noites frias ou, nos meus instantes calorosos matinais.
Sou pequeno voante,
pássaro sem dono, feito de asas, das brisas de um dia. Respiro poesia e até imagino
cenas acentuadas colossais. Faço tudo por gosto e suspiro nas melodias, que me
lembram: belos, afáveis amores, ou cegueiras delirantes ocasionais. Faço apenas
alegorias dos momentos lancinantes, pois trago no peito as ternuras tão
marcantes e, para sempre: marcas amorosas maternais.