Então são, todas as mulheres rosas perfumadas, lírios, ou
flores de jasmins. Também são paixões loucas dos fogos ocasionados, ou são os
ramos amorosos que crescem em todos os jardins. São sonhos de valsas e musas;
inspiradoras dos meus afins. São também tudo o que sou. É a mãe e outras
mulheres, de todos os beijos carmesins.
São todos os sentidos que fazem os vícios, de todos os
costumes em mim. Acaso são versos tolos e os brincados amorosos por debaixo
dos lençóis de cetim. E vagueio no vicio desse meu cio sobre a tua luz e, tu, aveludada beleza de flor me cobres de versos sem fim. E, toda assim, me seduz. São todos meus sentidos, os juízos que
me fazem assim.
Ser teu passeio é vicio, igual aos teus caminhos que
teimo em sempre ir. São as manhãs tão boas, após as noitadas atoas que deixamos
sem poder sentir. Aquele sono de
precipício, onde caímos ruindo, sem poder fluir. Parece que somos objetos sem
cor, mas ai de mim se teus lábios não viessem em paz; no pesadelo tolo, não
viesse acudir.
Se tu passeias eu grito. Aquele meu gemido também é juiz. Tu, fogosa é formosura de flor. Sou jardineiro; o poeta quem diz.
Se ali tu estiveres, entre todas as mulheres, o que faço de mim!? Eu lhe darei
mil rosas de amor e do cheiro: o adocicado odor de anis. Se me esqueceres eu grito
que estou aqui e, que perto, é que sou tão feliz.