"Expresso-me em curvas, retas e esquinas, porque sempre volto onde esqueci algo importante, sempre visualizo o horizonte e, sempre tenho um caminho a escolher. Sigo adiante dobrando esquinas ou fazendo uma curva, mas sempre visualizando uma linha reta da vida". by betonicou © In the ones of the brightness of its commentary.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Odisseia .© Copyright
domingo, 3 de dezembro de 2017
Asas divagantes.© Copyright
As asas leves que aplumam as minhas emoções me levam ao ninho
acima daquela serra. Cortam o espaço deste mundo fazendo-me dar adeus àquela terra. Não são causas: as
folhas passageiras que despencam em todo canto e, nem são as feridas dos espinhos
das laranjeiras, nem as pontiagudas agulhas das roseiras que ferem a quem delas
cuidam nos belos jardins de encantos.
As asas que aplumam minhas ideias tão sonhadas, são as
canções das lavadeiras das encardidas roupas das crianças brincadas. São as lágrimas das carpideiras que emprestam
o choro de águas para as faces secas e caladas. São as canções dos violeiros, que fazem saltitar
dançante; é a leveza dos balões. É vento
que carrega emudecido ou misturado aos gritantes trovões.
Minhas asas são ideias aplumadas ou emplumadas de reais
fantasias. Divagadas nos sonhos ligeiros: feito flores que são estrelas destes
singelos canteiros. É fumaça que se mistura às brisas das infantis noites embaladas.
É cometa vagante de criança adormecida em seu próprio ninho. É nave do que visita
o horizonte de quem está sempre sonhando, em leves delírios de passarinho.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
voar com beija flor.© Copyright

Venha a mim beija-flor que encanta e sorve a doçura de jasmim. Traz no bico o mel de amor e acorda a doce ternura em mim. Traz em teu plainar suave a leve canção de embalar. Desperta o meu olhar mais belo e, desta fantasia, eu não querer mais acordar. Quero olhar pelas frestas o desabrochar da linda flor de marcela, mas quero abrir de todo a janela para alçar voo em asas cristalinas de libélula.
Tu encantas-me com tuas lindas cores emplumadas. Plaino neste meu mundo onde faz do vento tua estrada. Este meu universo de sonhar e, este elevado e ávido desejo de voar. Estar por entre as árvores, neste teu espaço, o sereno eu revoar. Brincar por entre as folhas e flores neste breve momento de sonhar.
Tu embalas este meu delírio de voejar, porém, não ouço teu canto, nem vejo teu breve instante de voltar. Não iluda meus olhos! Quero ver todos os teus atos de pairar neste brilhar de primavera, na poesia de tuas cores vivas de aquarela. Quero o mel que sorve neste teu prazer de levitar. Quero a doçura de um beijo. Deste sonho, já não desejo mais acordar.
Quero voar em teus jardins, onde fez das flores a tua morada! Tu realças a linda manhã com tuas majestosas asas de poesia emplumada. De tuas pequenas pupilas eu mesmo ver o tamanho de tanta beleza! Plainar neste teu lindo verso; esta tua cândida e esvoaçada grandeza.
Quero ver de teus olhos a clareza das
harmonias singelas, sentir de teu bico o sabor dos delicados buques de
marcelas. Não acordar deste mágico instante de florida primavera. Voar em tuas
asas de sonhos todas as manhãs! Quem me dera, quem me dera!
domingo, 29 de outubro de 2017
Mistérios © Copyright
Sobre teus cabelos me anelo, sem medo ou receios. Sobre tudo descubro se te quero, quando vais ao meu encontro sem rodeios. Se te cercam mistérios, o que vejo em tua alma, que não seja apenas gracejos? Teu sorriso meigo, talvez o meu maior desejo; este me atrai. Vou ao teu encontro em meus limites anseios. Vejo uma áurea esplendente! Quero esvaecer-me em teus misteriosos devaneios. Quero fugir de ti e, ao mesmo tempo me achego. Quero-te! Do teu horizonte sou ausente; por que, medo? Escondo-me bem longe do teu sol, que é exagerada face reluzente e, ao longe, vejo-te; teu brilhar deslumbra-me. Tal beleza no semblante guarda em ti o que tens e, ainda revela, mistérios. Quero entender todos os enigmas de teus conceitos. Mergulho em meus sonhos, sufocados por este ar rarefeito deste teu cheiro embriagante. Tua alma se mescla aos meus sonhos e aflora todos os meus desejos que são belos por ti e, singelos. Vejo-te refletida em meus óticos espelhos! Teus segredos espelhados em meus anseios. Teus anelos invadem-me, aguçando a sede de querer-te. Vejo-te e quero-te! Tu desnudas, invade-me com teus doces e deliciosos mistérios.
domingo, 15 de outubro de 2017
Fluxo © Copyright
domingo, 1 de outubro de 2017
Insensata inocência © Copyright
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Opostos © Copyright
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Veneração © Copyright
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Vontades © Copyright
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Idas e vindas © Copyright
By betonicou
quinta-feira, 23 de março de 2017
Asas de outono © Copyright
E tudo é, como um vinho embriagante tomado sem sentir nada. É extremo feito o infinito, mas é vazio de nada. É tudo feito das asas acovardadas, sem poder voar ao sol. É como pés que trilham nas símplices e retas estradas. É o passar do tempo nessa estação tão fria de folhas secas e estagnadas. Como uma estrela, num cintilar sem brilho, ou a água que para sem chegar ao rio.... É essa vida desgovernada. E tudo e´ tão estranho e tão frio, de esfriar o sol! E as folhas sempre caem temendo a colheita e aí se despencam numa poesia condenada. É um voo perfeito, de tirar o folego, até na calmaria desleixada. E essa coisa do desespero, de mergulhar de vez! Mas é poema puro de outono, toda essa chuva avermelhada. Aí aparecem todas as razões que nos roubam as doces ilusões, tão queridas e tão sonhadas. E esse vento que teima em nos puxar para a letargia! Parece um sonho, de até sentir medo dessa calmaria repentina, ou subordinada. E ouço a melodia de amor; ou fúnebre? E ouço a voz tão fria de minha timidez atenuada. Tão fugaz é a covardia e o rubor de minha face, ante uma batida tão descompassada. E aí que bebo o vinho, numa noite escura e também tão fria e enamorada. E tudo que devoro é minha lucidez! É bebida fria, igual aos abraços frios que ganhei e todos os sentidos do “talvez”. By betonicou
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Sensibilidade © Copyright
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Fragilidade © Copyright
By betonicou