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domingo, 31 de dezembro de 2023

O Leão Jardineiro© Copyright


 
Deixo para trás o que não espero
 mais
As pétalas secas, os caules
 partidos
Os sentimentos presos, as
lembranças feridas
Vejo na rua o destino, uma fé
 cega e muda
Como um pássaro sem asas, um rio
 sem água
Mas eu via o leão, majestoso e
 sereno
Sobre as sandálias de um
carpinteiro
E minha cegueira se foi, quando a
rosa me curou
Com seus espinhos de luz
E vi a vida
 
Deixo para trás as sombras, as
 visões que não tive
Vejo à frente o janeiro, de cores
e flores
A flor que me curou, o leão que
me guiou
O janeiro vem e, depois dele,
outros virão
Deixando para trás as dores, os
vícios, as dúvidas
Há um leão que planta em meu
 peito
A mais bela das primaveras
E rugia em meu coração
O som do amor
 
Troquei a escuridão pela luz
O frio pelo calor
A tristeza pela alegria
O cheiro de rosas
O sabor de mel
A cura que me trouxe, o leão e a
 flor

Betonicou©

Que neste ano você deixe o passado e siga com fé e esperança. Que a luz, o calor, a alegria e o amor do leão e da flor lhe acompanhem. Que você seja forte, corajoso, belo e perfumado. Que tenha um ano novo de cores e flores. Feliz 2024! Feliz ano novo!


Imagens e texto protegidos pela lei de direitos autorais.



segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Luz Celestial: A Mensagem de Amor e Esperança do Natal

 


Na noite mais silenciosa do ano, quando as estrelas brilham com uma luz especial, celebramos o nascimento de uma criança que mudaria o mundo. Essa criança, o filho do Deus supremo, veio como um mensageiro de amor e esperança.

Os serafins, servos fiéis do Altíssimo, anunciaram sua chegada com cânticos de alegria, espalhando a notícia aos pastores e a todos que tinham corações abertos para receber a mensagem divina.

Essa noite sagrada, a Noite de Natal, é um lembrete do poder que nos une e nos eleva - o poder do amor incondicional. Um amor tão grande que foi capaz de enviar o próprio filho para estar entre nós, ensinar-nos e guiar-nos no caminho da luz.

E assim, a cada ano, ao celebrarmos o Natal, relembramos os mensageiros celestiais e a dádiva preciosa que recebemos. Acreditamos que, mesmo que não vejamos, há forças celestiais ao nosso redor, protegendo-nos e inspirando-nos a sermos melhores a cada dia.

Que o espírito do Natal preencha seu coração com paz e alegria, e que o amor divino ilumine seu caminho durante todo o ano que está por nascer. Que possamos todos praticar atos de bondade e compaixão, refletindo o verdadeiro espírito natalino em nossas ações diárias.


Postagem Participativa

A pedido da nossa querida amiga Roselia, estendemos nossos corações e mãos em união para celebrar esta época festiva. Que o espírito do Natal preencha cada lar com amor, paz e alegria. Um Feliz Natal a todos! Que possamos compartilhar momentos de felicidade e criar memórias que aquecerão nossos corações por todos os Natais que virão.

 

Betonicou©

sábado, 2 de dezembro de 2023

A Indiferença do Ego e o Vinho da Razão© Copyright

 



A indiferença é assim:
 
Sem fogo se derrete,
alimentada pelo ego que se vê
 cristalino.
Sem tocar espanca.
Exige o que lhe é devido,
pelo credo que vê opaco o
 diferente.
 
Não são todos os homens que
 aspiram um olhar retilíneo;
olhar de horizonte.
Se é indiferente,
pouco se há de responsabilidade.
Pelo olhar que enxerga e julga
 como tirano.
 
Nem todos têm idade para se
curvar;
se moço, curva-se aos prazeres,
indiferente à responsabilidade
 que lhe cabe.
Se idoso: já estando curvo,
sob o peso da experiência,
quase sempre se eleva,
mesmo sob o peso da idade.
 
A humildade se curva,
pois diferente da indiferença do
 ego,
apenas se abaixa;
para catar os cacos de uma
vaidade largada e despercebida de
 si mesma, no chão.
 
Vinho me deixa diferente,
pois a razão bêbada se descontrai
 em meros e desapegados
pressupostos.
 
Os bêbados, líricos de tudo,
 vivem diferentes.
Beber vinho para esquecer a
 indiferença passa a ser uma
 diferença ridícula.
 
Ser ridículo, às vezes, leva-me a
tomar vinho.
O álcool não é ridículo: apenas
 indiferente às minhas tolas e
divagadas razões.
 
A desculpa, em beber vinho pela
indiferença, é uma diferença
tola.
Bom mesmo, é acompanhar aquele
 prato: um emaranhado de massas
tontas, moles, indiferentes às
 minhas inúteis e diferentes
 especulações.
 
Não diferente — “Gosto do
 indiferente olhar do sol sobre o
 mundo.”

 



Betonicou©

Arte: Maxine Noel

Maxine Noel assina sua arte com seu nome Sioux IOYAN MANI, que se traduz como 'Walk Beyond'.


quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Encantamento© Copyright

Sou fascinado com as coisas sem
nome Coisas que se esgueiram por entre
 as pedras
Coisas que se confundem com a
 terra Coisas que ninguém nota, mas eu
noto
 
Sou atraído pelas coisas sem
 forma
Coisas que se desfazem na água
 Coisas que se inventam no vento
Coisas que ninguém pega, mas eu
 Pego
 
Reconheço encanto nas coisas sem
som Coisas que se calam na noite
 Coisas que se escutam com o
coração Coisas que ninguém ouve, mas eu
 ouço
 
Descubro poesia nas ruas sem
 Rumo
 Ruas que se perdem no horizonte
 Ruas que se encontram com o rio
Ruas que ninguém anda, mas eu
 Ando
 
Imagino-me nas ruas sem cor
 Ruas que se pintam de cinza
Ruas que se tingem de vermelho
 Ruas que ninguém vê, mas eu vejo
 
Sinto-me um eco nas ruas sem voz
 Ruas que se calam no silêncio
 Ruas que se falam com as árvores
 Ruas que ninguém escuta, mas eu
Escuto
 
Eu me encanto com a alma sem
limite
Alma que se espalha pelo infinito
Alma que se liga com o divino
 Alma que ninguém mede, mas eu
Sinto
 
Há uma fascinação pela a alma sem
idade
Alma que se renova a cada
instante
Alma que se transcende pela arte
Alma que ninguém vê, mas eu vejo
 
Ilumino-me com a alma sem
sombra
Alma que se ilumina pela luz
Alma que se reflete nas estrelas
Alma que ninguém toca, mas eu
 toco


Betonicou©

       

Arte: Graham Franciose

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Entre o Dia e a Noite© Copyright

 

 

Ninguém mais entardeceu, quando eu fiquei assim. Noite e dia nos olhos meus, sendo à tardinha uma poesia, antes sombreada de recheios das coisas dos meus afins. Sempre ia nos olhos teus colher jasmins. Era guri de um dia. Homem virou gaiola de sentimentos de andorinhas. Homem voou no dia, e anoiteceu sem entardecer. O céu sempre foi azul, sem nuances de cinzas. As nuvens sempre acompanharam meus passos, a esperança sempre abriu os laços, as fendas, para eu sempre dizer que era dia. A chuva me molhava e eu até sorria. Me divertia com as gotas assanhadas, elas me banhavam com a ternura de poesia. E sempre era assim: Esperava o entardecer, mas dormia. A noite me acordava dizendo: Já vai ranhar o dia!


Nem as estrelas, a contemplar. A ver o mar, mesmo em neblinas. Sem ver a luz do sol. Nem a atmosfera cristalina. A chuva vem chegando deste frio que em nuvem baixa se evapora. Nem sei se é dia, ou se virou noite. As ondas quebram, e nem achei o brilho das turmalinas. Acho que a noite chegou, pois o céu nem entrega se é dia ou noite, ou se é noite e dia. Um eclipse, entre a calma e a melancolia. A cigarra anuncia em suave harmonia; A chuva vem chegando. Percebe-se quando se entende a poesia, se é água ou vinho feito sangria. Se é doce, feito paz na nostalgia. Experimento o sabor da noite que sinto que vem anunciando. Amanhã quem sabe o mar brinca de azul!


Betonicou©

Imagens e texto protegidos pela lei de direitos autorais.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

A Canção da Natureza© Copyright

 

Passarinhos piam hinos delicados,
E a alma sonha passarinhos entoados.
Água entorna gotas desapegadas,
Em enxurradas levam e lavam, do que de tempestades sobejam.
 
Nuvens choram lágrimas de prata,
Em rios correm, em oceanos se desatam.
O vento sussurra aromas antigos,
Em folhas dançam, em florestas abrigam.
 
O sol derrama raios dourados,
Em campos brilham, em montanhas são abraçados.
A lua espalha sonhos prateados,
Em noites nascem, em corações são escuros.
 
Assim, a natureza canta sua canção,
Em cada criatura, em cada estação.
E a alma sente, sente sem razão,
Na melodia da vida, na doce ilusão.

Betonicou©

Arte: Sue Davis


sábado, 7 de outubro de 2023

Transição© Copyright

 


A porta é uma passagem: entre o dentro e o fora, entre o lar e o mundo,
Entre o sonho e a hora.
 
A porta é uma escolha: entre o abrir e o fechar, entre o ir e o ficar, entre
O falar e o calar.
 
A porta é uma metáfora: entre o ser e o parecer, entre o saber e o crer,
Entre o viver e o morrer.
 
A porta é uma história: de parafusos e arruelas, de ruas e calçadas, de
 janelas e acenos, de estradas e moradas.
 
A porta é uma poesia: de rimas e versos, de imagens e sons, de sentimentos
E pensamentos, de palavras e silêncios.
 
A porta é uma esperança: entre o possível e o real, entre o desejo e o real,
Entre o futuro e o atual.
 
A porta é uma memória: entre o passado e o presente, entre o lembrar e
o esquecer, entre o guardar e o perder.
 
A porta é uma arte: entre o belo e o feio, entre o claro e o escuro, entre o
Simples e o complexo.
 
A porta é uma surpresa: entre o conhecido e o desconhecido, entre o
Esperado e o inesperado, entre o medo e o encanto.

 


Betonicou©

Resolvi dar uma formatação mais adequada e elegante aos meus textos. Mas, mantendo a essência. 

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Impressões© Copyright

 


Ai, impressões de leveza de pluma!
Cristalino como bater de sino.
Ora
ção que invade o templo.
uma prece ao destino.

Vontade de chegar às nuvens e
Tatear o firmamento.
Águas diáfanas de riacho.
Vento que ro
ça nas copas.

Asas que brincam nos ares.
Fases que todos os lugares
S
ão lares.
Batidas que meu peito gosta.

Nos versos que dão alento.
Apenas mal de faz de conta.
Nas fantasias e bons momentos.
Nos abra
ços que o peito enrosca.

Numa fria pedra descansar e
Acordar no beijo que a gente gosta.
Simplicidades ou complexidades?
Coer
ências ou incoerências
Deste tempo?

Líquido de vinho pisado, a
Manter-me embriagado, debaixo
De delicado sereno.
Quero acordar das ilus
ões de um
Doce veneno.

Beijar o beijo que beija
Na imunidade do amor.
Sentir o calor que aquece
Na intimidade do ardor.

Voar nas asas da paixão
Na liberdade do querer.
Mergulhar nas
águas da emoção
Na profundidade do viver.

Escrever os versos da vida
Na simplicidade da arte.
Ler as p
áginas da lida
Na complexidade da parte.

Ser feliz na leveza da pluma
Na cristalinidade do sino.
Ser s
ábio na oração do templo
Na inoc
ência do menino.



Betonicou©

Arte: Artista JAmsam

Responderei caso for preciso.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Ondas imaginativas© Copyright


Refaço-me em caminhos pisando, pisando em passos contidos. Trilho a terra,
esperançoso, por veredas floridas. O que faço, poucos notam, quando é luz
refletida. No horizonte desponta a vida: um sol radiante, norte dos meus
Anseios.
 
Caminho sobre o chão, sobre nuvens, minhas trilhas imaginativas. Sob o céu,
que me acena, em formas fugidias. Não me aflito, quando vejo o que me
envolve. Tenho asas, guardadas, em medos que me tolhem.
 
O suor é meu rosto diluído de ser. Minha prece é a lida, é trabalho por
fazer. Há lençóis, embrulhadores de sois, onde me abrigo. Um lençol
noturno, onde a lua se desnuda.
 
Aterrizado do céu, vou em passos ligeiros, estendidos. É a pressa para o
infinito, uma corrida para as alturas.  É o homem apressado, ante a criança
que parou, um dia. É a nave de pernas ágeis, de pés desenfreados, para a
a vida que quer ver-se redimida.
 
Não me leve a mal, não são passos fugitivos. Uma pressa incontida, dá até
dó de se ver. O ar não é estrada para asas recolhidas. As nuvens acenam,
em cenas cridas, figuras fingidas. É a esperança que o vento faz e refaz.
Juízo, aos de baixo, sob as pisadas, em cenas gasosas, que são até
divertidas. Penso assim: subo à vida, em trilhas íngremes, apontadas para
o norte. Nem me assombro com a morte, quando sinto que é mar, rumo a
um porto que me aporte.
 
Uma prece escolhida para o jeito de ser. Nesta estrada estendida é: sem
 parar, sem parar, em frente, em frente. Sempre resiliente. É a vida.

 

Betonicou©

De volta após algumas ondas de mar...


terça-feira, 2 de maio de 2023

Jardins de pedras © Copyright

 


Era uma árvore com sombras frescas, gerando sombras sob sua copa frondosa. Filha da natureza, erguia-se como uma bandeira verde sobre a montanha fria de mármore. De frutos pendentes e orvalhados, reinava na serra com a majestade de uma rainha.
 
A deusa da montanha erguia-se em tronco de carvalho. Meu corpo descansava, debruçado no quadro vazio de madeira. Porém, meus olhos já não viam o motivo da minha saudade. Lá na serra, havia um "ser" de madeira. Eu, seu órfão, sentia-me vazio na minha maturidade.
 
Sou órfão das minhas lindas lembranças. Sou órfão de quem habitava a altitude da montanha, de quem era o motivo das minhas constantes contemplações. Sou órfão de tudo que a criança via. Sou filho das minhas recordações.
 
A serra era o meu quadro, o enfeite da minha inocência. A árvore erguia-se sobre a pedra fria, suprindo de beleza a descoberta frígida, embrulhada em lençóis de carência. A minha janela emoldurava o quadro da serra, num abraço delicado e terno.
 
O inocente olhar imaginava o para sempre, que nem sempre é eterno. Eu me lembro das ruas singelas, da nudez do chão de barro vermelho. Eu me lembro de todas as flores que cobriam a serra. Cobriam-na por inteiro.
 
Lá na serra, habitava a nobreza, a majestade com corpo de árvore. Hoje, lá na serra, há a insana pobreza dos edifícios sem vida, lápides da árvore, sobre a frieza mórbida do mármore.


Betonicou©

 

 Responderei caso for preciso. 


Segundo volume, da trilogia  Moheki, a caminho!


Sigam-me no Instagram! @betonicou

 

quinta-feira, 16 de março de 2023

Coisas minhas© Copyright

 


Aprendi a não criar
Expectativas.
Deixo o rio fluir,
Navego,
Para onde a margem
Se ajusta melhor,
Com mais firmeza,
Aos meus passos.
Nasci de sementes
Criativas.
Sou um espírito viajante
Com saudades de casa.
Fui feito de barro
E soprado pelo vento.
O vento trouxe para
Dentro de mim "coisas".
São coisas que ilustram
O papel com elementos
Leves e imaginários.
Uma intenção de
Amolecer sonhos
Endurecidos.
 


Betonicou©

Responderei se for preciso.

quarta-feira, 1 de março de 2023

Dementes© Copyright

 

Debaixo do sol e distante da lua divago acordado, sonhando, de rua em rua. Distante de tudo, nos bailes dos bares minguantes, andando lado a lado, com ilusões, sempre constantes.  Longe de tudo, neste vazio infinito, onde lábios vorazes gritam ecos de delírios restritos. Prosas, entre pessoas incertas, breves versos céticos, entre excêntricos estéticos. Vivendo acordado nos sonhos de alerta. Desmontando palcos destes ensaios de sonhadores itinerantes. É a vida, que acordada, vivencia as cenas vigentes. Mesmo assim, cambaleia, diante de tantos arcaicos; seres pendentes. Diante da mordaça de laços toscos, afrouxados, soltam-se em gemidos, em brados, os navegantes afogados. Andando pelas ruas, por entre sonhos de utopia, em meio a delírios desvairados. Neste ar de quimeras, onde a mente vazia alucina, imersa, entorpecida em perfumes almiscarados. Mesmo assim, vivendo essa vida de loucuras alucinadas, vagueiam nossos versos, diante de todas as cenas transloucadas. Divagando acordado, delirando sonhos de rua. Dissertando falas com as mariposas desbotadas: as amantes sacerdotisas da lua. Nos devaneios tolos de alucinações escondidas, dançam manipuladas, em situações contravertidas, as bonecas dançarinas vendidas.  Longe de casa, em todos os dementes contidos, vagam as mentes solitárias, em mórbidos sonhos escondidos.  Ainda nos assombram os fantasmas de todos os sonhos. Sejam eles: comprados, roubados, ou ilusórios ecos envaidecidos.


Betonicou©´

Arte: Oleg Zhivetin-Eugene Ivanove

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Preto no branco© Copyrigh



Um ponto negro, no espaço,
antes vazio, vê-se, ali,
aguçando um tanto.
O branco, com um ponto no
centro, um encanto!
Com imponência, atirou-se
no branco, o ponto preto.
No espaço, dantes infinito,
branco.
 
Um toque noturno de cor.
Na folha de papel,
comum ou machê, ali, um
ponto.
 
Procura companheiras,
 fragmentadas cores irmãs.
Apenas, vê-se solitário,
um ponto escuro nas manhãs.
No alvo, fez-se destacado,
preto.
 
Algodão, papel...
Está lá, no centro, ou
qualquer canto.
Uma visão instigante
quando se olha no branco:
vê-se, o ponto, seduzindo;
 Epicentro.
 
Um reino, ali, todo soberano,
sem ter ao redor outra cor.
Ponto solitário, sem ter com
quem dividir, reina todo.
O ponto, na folha de papel
ou, qualquer outro branco.
Um ponto, escuro e
 franco,
no
branco.



“Mesmo na vastidão do espaço branco, um único ponto preto pode reinar soberano, destacando-se em sua singularidade e provocando reflexões profundas. A solidão não diminui sua importância, mas sim, acentua sua presença.”

Betonicou©


Obs: Escrevi esse texto há doze anos atrás. Disseram-me que não combinava com meu estilo. Repaginei e resolvi postar.  Não sou fiel a estilos e regras. "Sou nato de coisas  letradas e mancas."