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terça-feira, 26 de agosto de 2014

percepção©Copyright


Sempre digo não, seja ao presente
ou ao sempre...
Seja a mim mesmo, aos de perto ou
 aos ausentes.
Sempre o descanso foge, sempre à
 espera de alguém.
Seja para esquecer ou reviver,
quase sempre há nuvens nos céus.
E o sol se oculta entre as
brumas, escondido está meu
 Avalon!
E as maçãs são doces, e as uvas
são como beijos macios na videira.
Mas o calor se perde nas densas
névoas, turvas estão
As inspirações. E as maçãs estão
 insípidas, e os beijos amargos.
Mas são apenas passagens de um
barco sobre o rio dos
pesadelos...
E a canção vem acalmar num raio
 de farol sobre as águas escuras.
A inspiração vem navegar, e o
 Avalon se revela, por entre as
 clareiras.
Límpidas do ar. E sempre digo
sim, sempre digo viver...
Sempre o sol se faz presente de
 novo, para guiar ao paraíso além
Das nuvens opacas. Os caminhos
 são tortos, e os abismos nos
 tentam.
Para um mergulho sem fim; As
montanhas se erguem como muralhas
de
Guerra. E as asas frágeis, se
quebram num voo por entre ventos
insanos. 
E são desatinos, como passos que
 cambaleiam flutuantes no ar
 vazio...
Sempre digo sim, seja para
avançar ou então recuar. Seja
 para
Levitar ou pesar as medidas que
 valem um sonho. E a inspiração
 vem
Para criar. Sempre abaixo do sol
brotam nuvens de chuva. E as
Chuvas rompem o silêncio das
 ruas. E sempre há o sim para as
 
 verdades...
Ainda que essa se encontre
 escondida. E as mentiras, são
 como um
Não às gotas de orvalho que
 umedecem com frescor todos os
 jardins.
Sinto as manhãs se despedindo das
 madrugadas. Sinto a madrugada
 
Escondendo-se envergonhada,
diante do sol que amanhece. E as
 canções
Vêm, quando a lua desponta
 brilhante; atravessando com raios
 de
Prata a atmosfera que guarda toda
 a vida. Sinto que são noites e dias
Tranquilos, e na luz me abrigo
 nas sombras. E as canções
anunciam
Um novo caminho, uma nova estrada
de infinitos limites. Sempre
Digo não ou um sim, numa sinfonia
 de acordos entre os acordes.
São as horas os minutos, os
segundos, onde nesse tempo a vida
 se revela.
E erguem-se as asas brancas num
 gesto de vento para o descansar
das armas.



 Betonicou©

2 comentários:

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