Tenha dó, essa vida não
precisa correr assim
Nas pistas dos
desequilibrados, os tropeços são
Um fato que pode
ocorrer, nesses jogos vãos
E dançamos toda essa
dança de passos sem fim
A expressão
embriagou-se, de gestos tão falsos
Onde a música pode
envolver em notas de paz
A vida é a dança,
repleta dos passos que a vida traz
E veja só esse tablado,
onde atuamos nos nossos palcos
E as risadas que nos
fazem serem todos, uns palhaços
De rostos abstratos,
que nos convidam, para um baile só
Dançando nesse palco da
vida, vão se desenrolando os nossos laços
E tenha dó de todos
nós! Somos Palhaços das gargalhadas sem dó
Os gracejos são os
ensaios de todas as lágrimas
Desajustadas, tenha dó
de todos nós! Pois não se pode rir ou chorar
De tudo, tanto assim! A
vida pede mais que uma dança... Este
Tablado é pouco para
mim. Ah -! E nem tudo podemos ter... Mesmo
Que tudo seja cena de
teatro; E nesse teatro, apenas acontece a
Nossa cena imaginada...
Uma dança, e várias risadas, e mais uma cena desvairada.
Um ilusório e
distorcido reflexo. E o circo de um palhaço, é às vezes desvirtuado
Assim... Esse palco é
louco, e faz de todos, também de louco um pouco... Esse tablado
De circo, é pequeno
demais enfim! A vida pede mais, um pouco mais...
Tenha dó de todos nós,
tenha dó de mim!
A vida será sempre um espetáculo a nos surpreender a cada dia. Parabéns pelo texto Dal.
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