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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Equilibro desajustado© Copyright


Tenha dó, essa vida não precisa correr assim
Nas pistas dos desequilibrados, os tropeços são
Um fato que pode ocorrer, nesses jogos vãos
E dançamos toda essa dança de passos sem fim
 
A expressão embriagou-se, de gestos tão falsos
Onde a música pode envolver em notas de paz
A vida é a dança, repleta dos passos que a vida traz
E veja só esse tablado, onde atuamos nos nossos palcos
 
E as risadas que nos fazem serem todos, uns palhaços
De rostos abstratos, que nos convidam, para um baile só
Dançando nesse palco da vida, vão se desenrolando os nossos laços
E tenha dó de todos nós! Somos Palhaços das gargalhadas sem dó
 
Os gracejos são os ensaios de todas as lágrimas
Desajustadas, tenha dó de todos nós! Pois não se pode rir ou chorar
De tudo, tanto assim! A vida pede mais que uma dança... Este
Tablado é pouco para mim. Ah -! E nem tudo podemos ter... Mesmo
Que tudo seja cena de teatro; E nesse teatro, apenas acontece a
Nossa cena imaginada... Uma dança, e várias risadas, e mais uma cena desvairada.
Um ilusório e distorcido reflexo. E o circo de um palhaço, é às vezes desvirtuado
Assim... Esse palco é louco, e faz de todos, também de louco um pouco... Esse tablado
De circo, é pequeno demais enfim! A vida pede mais, um pouco mais...
 
Tenha dó de todos nós, tenha dó de mim!



 By betonicou


Um comentário:

  1. A vida será sempre um espetáculo a nos surpreender a cada dia. Parabéns pelo texto Dal.

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