Nem sempre o sol, nem
sempre a
flor,
Nem sempre claro é o
que é amor.
Às vezes somos mais do
que
aparentamos ser,
Verdades sem
contradições a
florescer.
Nem tudo define o que
hoje somos,
Nem tudo domina, em nós
mesmos
nos pomos.
Esquecidos, perdidos,
dentro do
próprio ser,
Nada reluz se não nos
permitimos
crer.
Nem só de dor é feita a
nossa história,
Mas às vezes dói, em
sua complexa
trajetória.
Somos o que buscamos,
em essência
e ação,
E o que somos, é nossa
própria
construção.
Dores que curam, dores
que ficam,
Lembranças que em nós
se aplicam.
Tolerância aprendida em
breves
instantes,
Em meio a dores, somos
tolerantes.
Nem tudo é tudo, nem
todos são
alguém,
E nem alguém é tudo,
quando só,
também.
Imaginamos o sol a se
pôr, lindo
a descer,
Montanhas que caem, mas
o brilho
a manter.
Por trás de um riso,
nem sempre
há canção,
Às vezes é zombaria da
nossa
desafinação.
Desajeitados, erramos a
nota, o
tom,
E um riso falso, por
vezes, é um
bom som.
Um porto seguro para
ancorar a
insegurança,
Mesmo que breve, nos dá
esperança.
O sol se põe, a noite
quer
chegar,
E as manhãs ao sol
sempre vão
clamar.
Se o sol falhar, que
venha a
chuva então,
Gotas de ternura,
alívio ao
coração.
Abraços quentes,
abraços frios,
Nem só de verão vivem
os nossos
dias.
As estações mudam,
pedem ação,
Frio e calor em
constante
rotação.
Flores da primavera,
beleza sem
fim,
Enfeitam a vida, até o
seu último
sim.
O outono nos chama à
poesia,
Aos nossos rostos, como
velas, a
guia.
Navegamos mares de
emoção e
sentimento,
Direcionamos rostos ao
vento, ao
firmamento.
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Seguimos, poeta, seguimos a vida impreterivelmente, o rosto ao vento! bjs
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