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terça-feira, 17 de junho de 2014

Coisas da gente© Copyright

Nem sempre o sol, nem sempre a
 flor,
Nem sempre claro é o que é amor.
Às vezes somos mais do que
 aparentamos ser,
Verdades sem contradições a
florescer.
 
Nem tudo define o que hoje somos,
Nem tudo domina, em nós mesmos
nos pomos.
Esquecidos, perdidos, dentro do
próprio ser,
Nada reluz se não nos permitimos
crer.
 
Nem só de dor é feita a nossa história,
Mas às vezes dói, em sua complexa
 trajetória.
Somos o que buscamos, em essência
e ação,
E o que somos, é nossa própria
 construção.
 
Dores que curam, dores que ficam,
Lembranças que em nós se aplicam.
Tolerância aprendida em breves
instantes,
Em meio a dores, somos
 tolerantes.
 
Nem tudo é tudo, nem todos são
alguém,
E nem alguém é tudo, quando só,
também.
Imaginamos o sol a se pôr, lindo
 a descer,
Montanhas que caem, mas o brilho
 a manter.
 
Por trás de um riso, nem sempre
há canção,
Às vezes é zombaria da nossa
 desafinação.
Desajeitados, erramos a nota, o
 tom,
E um riso falso, por vezes, é um
bom som.
 
Um porto seguro para ancorar a
insegurança,
Mesmo que breve, nos dá
esperança.
O sol se põe, a noite quer
chegar,
E as manhãs ao sol sempre vão
clamar.
 
Se o sol falhar, que venha a
 chuva então,
Gotas de ternura, alívio ao
 coração.
Abraços quentes, abraços frios,
Nem só de verão vivem os nossos
 dias.
 
As estações mudam, pedem ação,
Frio e calor em constante
 rotação.
Flores da primavera, beleza sem
fim,
Enfeitam a vida, até o seu último
 sim.
 
O outono nos chama à poesia,
Aos nossos rostos, como velas, a
 guia.
Navegamos mares de emoção e
 sentimento,
Direcionamos rostos ao vento, ao
 firmamento.
 

By betonicou

Um comentário:

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