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sábado, 24 de dezembro de 2011
Eu e Caronte...© Copyright
domingo, 11 de dezembro de 2011
Veneno e decadência....© Copyright

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Fantasia...© Copyright
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Hei você ! ...© Copyright
domingo, 27 de novembro de 2011
Helena mulher...© Copyright
Helena, que em versos e prosas é
cantada como a bela que incendiou a guerra de Troia. E que em vários brasis é
sempre cobiçada, por plebeus, reis e até por um tal de Paris.
Tuas formas singelas iludem o
inocente. Teus traços formosos te fazem perfeita. Teus seios fartos, de mulher
ardente. Teu rosto de rosa, que o olhar enfeita.
Mas talvez tu sejas apenas uma
menina, pura ninfa amorosa, de olhar meigo e doce, que no berço dos deuses se
fez divina. E que leva consigo a cruel sina:
De ser Helena da Grécia, de todos os brasis. De ser a causa de guerras e de alegrias. De ser a musa de poetas e de amores. Erro fatal de mulher, ainda feliz?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Sonhos de melodia...© Copyright
sábado, 5 de novembro de 2011
No Blues do Silêncio © Copyright
Tenho
sentimentos sem resposta,
e ainda assim
ouço.
Na confusão do
tempo,
bebo das fendas da pedra —
silêncio velho,
água suspensa.
O que fui escapa
em brumas,
como sonhos tênues
que se desfazem
no clarão
de um peito que ainda pulsa.
Longe,
uma melodia quase dócil
corta o ar —
e choca-se
com minha voz rouca de ausência.
A saudade late.
Não morde,
mas corrói.
Solto os
grilhões:
pesados, surdos,
ancestrais.
Deixo cair o que era ferro —
e sigo.
Ouço o chamado —
vibração de despedida,
consagração e consolo
num mesmo tom.
Não quero mais a
dor que prende.
Quero o espanto da alegria.
A ternura dos instantes
que não se explicam.
Quero o beijo
que devolve
a inocência do toque,
sem exigir retorno.
Se te tenho por
perto,
todo adeus se desfaz
em sua própria poeira.
Sou feito de
sementes
e inícios.
Meus sentimentos brotam
em terras que ainda tremem.
Sou criança —
não por ser frágil,
mas por crer
sem medir.
Deito-me no
blues da alma:
compasso morno,
melodia suada
e inteira.
Teus braços me
abrigam
como fonte de paz
sem milagre.
Ali,
o indigente que fui
se recolhe.
E o que resta
é só
o que ainda
se acende,
Inocente.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Olhares de ternura...© Copyright
domingo, 18 de setembro de 2011
Borboletas noturnas.© Copyright
No
crepúsculo que ensaia o retorno da noite,
Ao
som das árias clássicas, surge uma bailarina.
Ela
dança sob a lua, que brilha como um aro
De ébano estrelado, cercado de cores rubras e douradas.
Ela
gira, salta, roça a saia no chão.
Ela
se entrega à dança, à magia da alma frenética e desnuda.
Ela
se mistura ao som do violino, ao calor de um corpo bailado.
Ela transpira delírio, ardor, odor, sensações e cheiros mesclados.
Ela
é aplaudida pelos ventos, que gritam em uivos.
Ela
é admirada pelo coro, que canta nos tons das músicas tocadas.
Ela
é uma obra de arte, que cria flores ao tocar o chão com seus pés de Tália.
Ela é uma graça divina, que cintila como Aglaia.
Ela
voa como uma borboleta noturna, que busca o cristal prata da lua.
Ela
mergulha como um cisne prateado, que se afoga no mar cinza do luar.
Ela
pousa como uma ave, que repousa entre as notas mágicas de um piano de cauda.
Ela abraça como uma amante, que se desnuda nos universos dos prazeres.
Ela
dança o balé dos mortais, o balé dos ventos, o balé da vida.
Ela
dança o pôr do sol, a lua cheia, o quarto minguante.
Ela
dança a paixão, o romance, o êxtase.
Ela dança a arte, o amor, a emoção.
Ela
é um anjo, que dança no picadeiro do infinito.
Ela
é uma bailarina, que encanta a plateia com seu voo pleno angelical.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Passagens do infinito.© Copyright
Os ventos levam e trazem a saudade...
O gorjeio de suas lembranças
O retorno, aos jardins
Um novo dia, um novo amanhã...
domingo, 14 de agosto de 2011
Espelhos orvalhados...© Copyright
Por entre as
névoas me envolvo, não em ar tão espesso. Busco como cego, e palpo. Quero
encontrar ou, quero fugir? Contemplo os vidros embaçados. Rodeio-me em meus
próprios sentidos. Emoções mudas, inaudíveis, ou, apenas, um Sussurro de um eco
que soou fraco, distante.
Quero
sentir, ouvir, além do silêncio solitário das dúvidas. Apenas noto, Neste meu
habitat de nuvens passageiras e inquietas. Vagar por entre a sombra, é caminhar
por entre lembranças perdidas. Folheio por entre o ar nebuloso dos pensamentos
inertes ofuscados, por entre os enigmas? Mesmo que não haja escuridão, nada
enxergo por esse ar quente de vapor solto das altas nuvens. Com respirar
embriagado, quão cego andejo, sem rumo. Tolhido pelo olhar limitado, imposto
por vidraças enfumaçadas. Um guia! Quero adentrar no espelho. No interior das
névoas, essas que toquei objetos sem cor: Meu senso ausente. Situei com o tato
o sentido presente. Olhei por entre as formas. Procurei por entre tudo que ali
estava existente. Achei memórias, há muito tempo esquecidas, ali, no meio das
gavetas de várias sombras dos ausentes.
A um palmo, não vejo no limite da realidade. Ali, encontram-se pensamentos: No
canto, acanhados.
Por entre as
névoas, estão. os desejos de se esconder ou de se realçar. Refletir a realidade,
às vezes, fria e crua. Onde os sonhos chocam-se com presença desse ar denso e
confuso: As confusões que cercam a alma nas horas instáveis e mal resolvidas.
Ali, escondem-se, por entre a solitária nuvem vazia; dentro de um espelho
orvalhado.
A Realidade, não pode encontrar ou afrontar os meus sonhos eleitos: De estar no
meu mundo fantástico de pura utopia de vida. Após as névoas, entre os espelhos,
há Um lugar encantado, onde se extrai os sons harmoniosos dos pássaros
imaginados e noturnos. No descanso da noite há melodias alegres e dançantes
para as almas solitárias.
Além da
vida, nos embaçados vitrais. Os sonhos, imaginários, revividos, onde as musas
nos brindam com suas infindáveis bênçãos de inspirações. Misturando o mundo
real ao paraíso do invisível de minha mente sonhadora…
Uma utópica
e irreal realidade.
By betonicouquinta-feira, 21 de julho de 2011
Dei-me uma canção de amor....© Copyright
sexta-feira, 15 de julho de 2011
verdade...© Copyright
Aos falsos Reis....© Copyright
Nas areias do tempo, erguendo- se do chão.
Um castelo que sobe soberano, sem senso...
Um inseguro... Erguido, e durando apenas
Um momento... A mercê do vento, em
Tombada razão...
Sobre as pedras trituradas, uma timidez,
Falsidade imponente...
A solidez das certezas, ou a fragilidade das
Incertezas?
Um forte erguido, sobre o chão das idéias
Incertas...
Um castelo, edificado na debilidade das
O infortúnio descarte das vivencias
Desmedidas...
São as incertezas da vida mal realizada, onde
Erguem-se, as Quimeras... Alçando vôo, em
Devaneios loucos... Sobre as torres dos
Tormentos...
Castelos medievais, dos vendavais devaneios...
Sobre o chão movediço, se ergue o aglomerado
De torres... Ao redor, um fosso...
Onde os repteis, estão à espera dos desavisados,
E sonhadores... Conquistadores, esperando
Conquistar, uma coroa de latão, e jóias de vidro...
O rei de um castelo erguido sobre a areia,
E’ um rei de cartas marcadas...
Um jogo comprado... Um reino desfigurado.
Com cavaleiros loucos, em seus cavalos esquálidos...
Este rei, usa a coroa que faz JUZ as suas razões...
E’ a imagem, de uma torpe nobreza... A distorcida
Imagem, de um ego desfigurado...
Refletindo em seu castelo... Um monumento
Decaído...
Reflexo do falso brio... Erguido sobre o pó,
Das pedras, trituradas Pelo tempo.
Sobre as tormentas, de um reinado mal erguido...
Areias da fragilidade humana...






















