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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Aos falsos Reis....© Copyright



Nas areias do tempo, erguendo- se do chão.
Um castelo que sobe soberano, sem senso...
 Um inseguro... Erguido, e durando apenas
  Um momento... A mercê do vento, em
Tombada razão...
Sobre as pedras trituradas, uma timidez,
Falsidade imponente...
A solidez das certezas, ou a fragilidade das
Incertezas?
Um forte erguido, sobre o chão das idéias
Incertas...
Um castelo, edificado na debilidade das
O infortúnio descarte das vivencias
Desmedidas...
São as incertezas da vida mal realizada, onde
Erguem-se, as Quimeras... Alçando vôo, em
Devaneios loucos... Sobre as torres dos
Tormentos...
Castelos medievais, dos vendavais devaneios...
Sobre o chão movediço, se ergue o aglomerado
De torres...  Ao redor, um fosso...
Onde os repteis, estão à espera dos desavisados,
E sonhadores... Conquistadores, esperando
 Conquistar, uma coroa de latão, e jóias de vidro...
O rei de um castelo erguido sobre a areia,
E’ um rei de cartas marcadas...
Um jogo comprado... Um reino desfigurado.
Com cavaleiros loucos, em seus cavalos esquálidos...
Este rei, usa a coroa que faz JUZ as suas razões...
E’ a imagem, de uma torpe nobreza... A distorcida
Imagem, de um ego desfigurado...
Refletindo em seu castelo... Um monumento
Decaído...
Reflexo do falso brio... Erguido sobre o pó,
Das pedras, trituradas Pelo tempo. 
Sobre as tormentas, de um reinado mal erguido...       
Areias da fragilidade humana...


Assim, e’ o reinado de um rei,  de cartas marcadas.                     By betonicou
           


                       

4 comentários:

  1. Interessante Beto. ''erguem-se as quimeras, alcançando voo, em desvaneios loucos (...)'' muito intenso isso. Amo isso, aiaiai

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  2. Fez-me lembrar o filme "O Príncipe da Pérsia - as areias do tempo"(brincadeira). Então, agora tu mexeste com um forma de governo= a realeza! Já numa época bem longínqua, antiquíssima, poder-se-iam ver as falcatruas, a falsidade, a falta de transparência e também "sujeiras morais". Tudo aquilo que é falso não se sustém por muito tempo, um dia se desmorona, é desmascarado.E você, poeta, deixou isto tão claro, tão evidente nos 13 primeiros versos, dadas as possibilidades de leituras: "areias", "inseguro","um momento", "pedras trituradas", "chão de ideias incertas", "castelo edificado na debilidade das causas vividas", "infortúnio descarte - das vivências desmedidas." - todos estes signos linguísticos de que você se apropriou convergem para uma situação insegura e falsa. Os monarcas daquela época como os de hoje, não representam aquele reino de "nobreza" como se supõe. Até mesmo porque, hoje, a palavra "nobre" está ficando meio viciada, deturpada. Em nossos dias, olhemos para o trono inglês. "rei de cartas marcadas! um jogo comprado/ um reino desfigurado.". Viu só? Um eu poético que situa um REI, mas este pode ser representativo de qualquer forma de Governo. Muito bem escrito e delineado em situações vivenciais hodiernas.

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  3. HA - HA ! Pedro, que bom que achou legal... Fui por outros caminhos neste poema ,viu?

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  4. Adorei o comentário Luiz! Sempre quis mostrar minha insatisfação com esses governos corruptos ... Eis ai minha deixa ... E a coroa inglesa então... que reinado e' aquele!?

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