Vivo a sonhar pelos
cantos do planeta
E a sorrir as alegrias
das piruetas.
Soltando gritos de
loucura e de paixão,
Cantando a música dos
tolos sem razão.
Sob a marca da ilusão,
aceno as mãos,
Mas o adeus é um gesto
de esquecimento.
Vivo a sonhar pelos
ares desta esfera,
Onde me embriago na
estratosfera.
Onde meus pensamentos
são tolos e inconsequentes,
E meu ser se rasga todo
bobo e contente.
Iludido pelos gestos
das ruas e dos transeuntes,
Vivo a sorver as
bebedices e asneiras que o mundo verte.
Vivo a colher os frutos
que o meu mundo carece.
São tantas idas e
vindas, e o meu ser se afoga em ruídos.
São asas fracas para o
meu voo desastrado aos ninhos.
Vivo a divagar pelas
questões múltiplas de minhas dimensões.
Meu mundo esvai-se
pelos poros, e minha alma passeia
Pelos caminhos de
minhas emoções.
Vivo a vagar pela
oficina de meus pensamentos.
Vivo a reviver cenas
que divagam no mundo dos esquecimentos.
Vivo a pular de salto
em salto, sob os céus desta esfera.
Vivo a colher todos os
sabores e cores da primavera.
Vivo a sorrir sorrisos
de esperança
E vivo a fazer das idas
e vindas uma dança.
Vivo a viver as
situações que a vida grita em minha alma.
Vivo a quebrar num
grito os cristais frágeis de minha calma.
Vivo a consertar as
mazelas da vida, os atos intransigentes.
Vivo a sorrir de todas
as tolas quimeras, deste mundo demente.
Vivo a soltar todos os
pássaros presos e descontentes
E a cantar com eles a
canção da liberdade.
Vivo a sonhar pelos
cantos do planeta
E a sorrir a vida que
me abraça e me completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
people of the world comment if to like… important for the development of this work…