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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Corda bamba© Copyright

Vivo a sonhar pelos cantos do planeta
E a sorrir as alegrias das piruetas.
Soltando gritos de loucura e de paixão,
Cantando a música dos tolos sem razão.
 
Sob a marca da ilusão, aceno as mãos,
Mas o adeus é um gesto de esquecimento.
Vivo a sonhar pelos ares desta esfera,
Onde me embriago na estratosfera.
 
Onde meus pensamentos são tolos e inconsequentes,
E meu ser se rasga todo bobo e contente.
Iludido pelos gestos das ruas e dos transeuntes,
Vivo a sorver as bebedices e asneiras que o mundo verte.
 
Vivo a colher os frutos que o meu mundo carece.
São tantas idas e vindas, e o meu ser se afoga em ruídos.
São asas fracas para o meu voo desastrado aos ninhos.
Vivo a divagar pelas questões múltiplas de minhas dimensões.
 
Meu mundo esvai-se pelos poros, e minha alma passeia
Pelos caminhos de minhas emoções.
Vivo a vagar pela oficina de meus pensamentos.
Vivo a reviver cenas que divagam no mundo dos esquecimentos.
 
Vivo a pular de salto em salto, sob os céus desta esfera.
Vivo a colher todos os sabores e cores da primavera.
Vivo a sorrir sorrisos de esperança
E vivo a fazer das idas e vindas uma dança.
 
Vivo a viver as situações que a vida grita em minha alma.
Vivo a quebrar num grito os cristais frágeis de minha calma.
Vivo a consertar as mazelas da vida, os atos intransigentes.
Vivo a sorrir de todas as tolas quimeras, deste mundo demente.
 
Vivo a soltar todos os pássaros presos e descontentes
E a cantar com eles a canção da liberdade.
Vivo a sonhar pelos cantos do planeta
E a sorrir a vida que me abraça e me completa.


Betonicou©

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