Acalma minha
dor, dos flagelos
dos meus medos...
Trancados em
calabouços,
sufocados sentimentos.
Invada os
portais desta minha
alma lacrada...
Alterne essas
emoções duras, por
um sopro
singelo...
Releia os meus
versos, desvende a
minha palavra.
Percorra sob os
meus olhos,
veredas
perfumadas, livres dos
Medos. Solte-me
dos elos destes
meus tristes
Desejos. E tudo
que te imploro, é
um afago deste
teu
Sentimento! Aos
teus pés, suplico
um novo começo.
Quero reaver teu
endereço.
Velejo nos teus
timbres, quero de
novo teus versos entoados...
Me abraça em
lençóis alvos,
níveos, do negro
agora
Limpados. Me abraça nas
situações dos
deslocados!
Seca-me agora,
estes olhos, neste
meu rosto banhado.
Sustenta-me nos
abismos. No
tombar, novamente erguido.
Guia meus
sentidos aos versos da
pura candura.
Mude os meus
brados, esses ecos
da decadência.
E tudo que te
rogo é a tua
melodia novamente soar.
Aos ares, lançar
os lírios... A
tua música, são
flores a pairar!
Este será meu
agrado.
Dissolva os
prantos meus! Quero
risos bem
vibrantes.
Daqueles isentos
dos anseios, dos
pesares
incessantes.
Cantar tua
canção, rever de novo
o recanto
esquecido.
Saciar a minha
fome, ter
novamente o meu
corpo e alma,
Lavados! Em tuas asas, planar!
No céu ver teu sol
iluminar minha
esperança.
Preencher o oco
que a vida urra.
E na canção,
recriar a bela
lembrança. Contudo, a vida
Clama aos
berros. Leva-me pelas
veredas dos agraciados!
Esses são versos
aflitos; uma
canção dos
desolados.
Livra-me da
ilusão que me
Consome. E dá-me
a chance
de um novo
começo!
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