Sentiu as flores, um vento frio e cortante...
Sentiu calores, o gélido abraço angustiante...
Cresceram jasmins nos campos áridos
De amores, e sorriu pra mim, os lábios
Doces de Dolores.
Cantou leve canção e ressoou em voz, de
Suaves dissonâncias. Bailou a beleza dançante e
Tocou chacoalhando castanholas, em frenéticas
Ressonâncias...
Dançou para mim, os gestos delicados e desnudos
De Tereza.
Ecoaram-se, em meus ouvidos, os musicais sussurros
de pureza...
Cantou em voz doce o soprano, de versos de Serena.
Implorou pelos pecados, a angustiada voz de Madalena...
Desabrocham-se, os jardins delicados de Açucena.
Sombreiam-se, de flores, os desejos ávidos por
Helena... Escrevem-se e cantam, sobre as mulheres
de Atenas... É Maria que sempre encanta,
Com seus gestos
e santíssimas cenas...
e santíssimas cenas...
Voam os pensamentos, nos sábios delírios de Mecenas...
Vagueiam os desejos, pelas lindas curvas enfeitiçadas das
Sirenas... São ambiciosos anseios, pelos lábios doces
de
“Iracema”...
Mulheres inspiram os delírios, de todos os amores de poema...
Sujeitam, as mentes férteis ao castigo de rezas, de longas
novenas...
Germinam e dão os seus frutos... Os vários nomes, das heroicas
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