Onde há sol, há luz, há sombras, e vento.
Quando se fere, chora-se de dor... Mas o sorriso
Vem como um sopro de alento.
Esta leve vento, que conforta como toques de
brisas... Chega à ferida da pele, com frescor
E sensações de ternas caricias...
Onde correm os rios, ali se espera matar a
Fome... Foge- se do calor que incendeiam as
Matas, e serras... Onde o fogo tudo consome...
Alegrias geram inveja, que causam grandes
Dores ... Esses seres
de tristeza, que esquecem
Da singeleza forte dos amores...
Onde anoitece, nascem também as belas manhãs
Os delírios se curam nos confortáveis, e macios divãs...
Quando a seca maltrata a terra, esperam-se bênçãos
De chuva... Uma gota de alegria...
Nas memórias, há sempre pensamentos de
Que nos trazem
nostalgia... Onde há esperança
De nova vida, plantam-se
as fecundas romãs...
Doce , e trágica
ilusão, foi morder a delicia
Das maçãs...
Onde nasce o ódio, ainda pode brotar os frutos
Do amor...
Essa singela ternura, que faz a vida ser doce,
E ser leve, com suave sabor...
Na solidão moram as terríveis, e desesperadas
Angustias... Para uma nova vida, temos que trilhar
O caminho forte das lutas...
Florescem nos jardins de primavera... No verão
Cada instante pede a brisa... Anseiam-se os frios ares,
Que refrescam os calores, que minam a lida da vida...
Enrubesce o verde, na vergonha poética de outono...
Caem-se as flores, na gélida vinda do
Abandono... Este inverno, que anseia o calor da
Providencia... Queima as folhas, com seu frio cruel de
Decadência... Cada instante, cada estação, rege a luta
Pela preciosa Sobrevivência. By betonicou
Lindo Beto, simplesmente lindooo....
ResponderExcluir