Meu
refúgio, meu subúrbio,
dimensão, onde sei existir.
Eu
existo onde inexisto.
Espaço
vazio é meu cabaré.
Sou
circo de cenas
num
palco de rir do mundo.
sou
gritante de tão calado,
sou
um raso rio profundo.
Sou
longe de tão perto,
sou
poça de submergir.
Sou
a pele que se mostra,
sou
interior de emergir.
Às
vezes, sou homem trancado,
na
exclusividade do meu mundo.
O
que prendo deixo solto.
O que me vale, o que não calo:
deixo
claro, grito mudo.
Céu
e precipício são sentidos.
O
que me socorre e me arrasta
tem
o próprio tempo.
Meu
espirito, nas águas mornas,
de
conforto se entorna.
Deixo
claro, que essa vida,
é
meu próprio templo.
By betonicou
Arte : Justyna Kopania
ResponderExcluirCertamente o nosso meio, é o lugar aonde nos sentimos mais a vontade, mesmo que ao redor haja só necessidade,
De ter e de ser, um ser calado, profundo, transparente, as vezes senti uma necessidade de silêncio e solidão, se gosta dá liberdade, se valoriza não se cala, demonstra sem falar, vai atrás do que deseja e espera o tempo certo das coisas.
Amigo Beto,
ResponderExcluirQue retorno espetacular!!!
Este teu poema que contemplo (ele sim), torna-se em um templo de esperanças... Num bálsamo devotado à alquimia das palavras!
Um forte abraço e saudações alvinegras!!!
A veia poética que nunca se esgota.
ResponderExcluirAquele abraço
Gosto muito de tuas poesias e e, todas a tua marca...Beleza, profundidade... Beleza de ler! abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirBoa tarde de poesia, Beto!
ResponderExcluirMuito profundo e a razão se funde à emoção dando um produto final extremamente belo.
Imagem instigante...
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Beto, parabéns pelo blog e pelo poema. Um abraço!
ResponderExcluirBom dia Beto. Poesia e imagens, bela combinação.
ResponderExcluirBoa tarde! Belo poema, haja talento! Bjinnho
ResponderExcluirPor vezes, ficamos todos trancados em nossos mundos individuais, onde não sentimos vazios e nos libertamos de tudo. Eu diria que é poeta, navegando sem parar no templo da própria vida.
ResponderExcluirGostei de sua casa e já me acomodei rss.
Has vuelto y mi sonrisa a comenzado
ResponderExcluirestás bien
Un abrazo alado
poeta de las letras dulces
Não para completar sua poesia
ResponderExcluireu diria que tudo se resume em
uma alma dependurada numa corda.
Ninguém, e talvez nem ela saiba
se deve subir ou se deixa descer.
Um abraço, meu amigo querido e bom
fim de semana.
Nossa!!! Beto, você voltou explodindo a beleza da poesia, que beleza, amigo! Aplausos mil!
ResponderExcluirQue ritmo ótimo, tocante, meu amigo!!
Beijo, um bom fim de semana, e que venham mais belas inspirações!!!
Revi-me na tua “ razão humana” e penso que isso acontece com todos os que te lêem Somos assim mesmo, seres complexos que vivem num só dia um emaranhado de emoções que nem sempre sabem explicar e entender A vida é, como bem dizes, “ o nosso templo “, templo que deveria ser sagrado, respeitado, dando-lhe o melhor de nós, a nossa sensatez, o nosso amor, enfim, a nossa humanidade, já que somos seres ditos humanos Infelizmente, esse templo é maltratado; calamos; ignoramos, “ trancamo-nos na exclusividade do nosso mundo” e o vazio se instala em nós que não percebemos que a essência do ser humano está na doação ao outro, está na fraternidade, na disponibilidade em dar a mão a quem precisa ; é tudo isto que, de certeza, nós “ socorre”, nós “ confira nós muito momentos difíceis É bom viver com humanidade! Nem sei i que dizer, Beto..lindo demais! Beijinhos e obrigada pela reflexão que me levaste a fazer. Saúde, Amigo!
ResponderExcluirEmilia
Corrigir...nos socorre...nos conforta..nos momentos muito difíceis.
ExcluirO que dizer
Dsculpa, Amigo!
Bjo
Beto, meu caro amigo
ResponderExcluirQuanta saudade!
Você voltou, e em grande, já que este poema reflecte o resultado de um grande recolhimento, talvez uma introspecção involuntária, mas que se traduz neste belo poema.
Que a vida te sorria, sempre.
Desejo uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Não há dúvida que se aborreceu com os meus espaços, nunca mais apareceu, nem nos dias festivos...
ResponderExcluirA sua poesia continua singular e especial!
Parabéns.
Tudo pelo melhor.
Abraço
~~~~
A vida é mesmo uma mistura de contradições...
ResponderExcluirUm poema excelente, gostei muito das suas palavras.
Continuação de boa semana, caro Beto.
Abraço.
Meu grande poeta, você esta de parabéns
ResponderExcluirBoa noite Beto
ResponderExcluirBelo poema, aliás como sempre todos os seus poemas são belos e profundos. Feliz fds. Abraços.
Voltei a ler o seu poema...
ResponderExcluirAchei as antíteses excelentes num poema de elevado nível...
Abraço, amigo.
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Ual Beto, Poesia é!!!!
ResponderExcluirLindos versos.
Bjins de boa nova semana.CatiahoAlc.
Nós... e o contrário de nós... nos nossos piores... e nos melhores dias!...
ResponderExcluirAchar o equilíbrio... e a nossa aceitação, de que somos o melhor que conseguimos ser, dadas as circunstâncias... é o desafio de toda uma vida...
Como sempre uma inspiração reflexiva, profunda e com a sensibilidade que lhe é inerente, Beto... Adorei cada palavra!
Beijinhos! Feliz semana, com saúde, motivação e inspiração!
Ana
Boa tarde meu querido amigo e poeta. Ainda farei se Deus quiser uma matéria especial sobre Santa Luzia. Grande abraço. Saudades do verdadeiro pão de queijo.
ResponderExcluirEstou me lembrando do Chico
ResponderExcluirdizendo, em versos, o samba
do bêbado e do equilibrista,
que no fundo, no fundo, são
as mesmas pessoas.
Um beijo, bom dia e, tudo de
bom pra você.
Reli essa beleza!! Maravilha!
ResponderExcluirBeijo, querido amigo, uma boa semana.