Na verdade, não fui
feito para as
palavras ditas em alto som e,
Até pressuponho, que se
tal fato
houvesse ocorrido,
Não me faria entender
pelos
outros sobre a fragilidade ou,
A complexidade de minha
existência.
Por isso, também, penso
que,
possa até ser que o
criador
Tenha me feito de barro
trêmulo e
me tenha soprado ares
pesados,
Que me fizessem ficar
rente ao
chão,
Livrando-me dos voos
insensatos
de um homem feito anjo iludido.
Fui inventado, portador
de asas frágeis
para que o “eu”,
Não ousasse o patamar
dos seres
celestiais.
Assim, fui moldado, da
fragilidade das asas das
borboletas,
Que pousam rente, por
onde se
escrevem em poesia: baixinho,
Como um sussurro, de
quem apenas
se ajoelha para elevar-se ao
longínquo vazio
E lavar a alma com
gotas do
orvalho que caiu dos olhos do céu
Para vestir de
refrigério o
início de todas as ensolaradas
manhãs.
Fui inventado homem, em
meio aos
ninhos e as tocas dos bichos,
Sob árvores e
montanhas, que se
agigantam,
E enamoram a liberdade
do
infinito.
Devido aos belíssimos trabalhos do grande Manoel de Barros (meu patrono) resolvi homenageá-lo a partir de um desejo seu: "Eu penso
renovar o homem
usando borboletas."
Maravilhosos teus versos e baixinho, quase como se fosse sussurrado li mentalmente e adorei! Valeu! Bela homenagem! abraços,chica
ResponderExcluirMeu bom amigo Beto,
ResponderExcluirTua comunicação poética, nos arrebata, alcançando suavidade nas palavras (qual saem da tua “flautinha mágica”) e nos atingindo em cheio, mas, não os tímpanos e sim, o coração!
Um abraço e Saúde para todos nós!!!
Boa tardinha de Domingo, com saúde e paz, amigo Beto!
ResponderExcluirSeu post está dentro do programa televisivo que estamos vendo agora no canal Católico.
O mundo está em Pandemia... Se não voarmos 'rasteirinho', corremos o risco de encontrar mais rapidamente o corona que vem com toda velocidade luz...
Sabe, Beto, meu nome significa Orvalho do céu, fico muito feliz com isso,pois quando estou mais para tempestade, chamo a essência do meu próprio nome e volta a serenidade e paz interior.
Em se tratando do seu post, percebo como gosta desse orvalho que dá vida aos seus posts.
Com razão, pois a natureza é encantadora e nos dá pistas de humildade de sobra.
Fico muito contemplada quando vejo você e outros poetas que passam em meu blog com tanta humildade como a que se expressou aqui.
Lindíssimo seu post!
Pousar rente, sussurrar, que extrema beleza você emana aos que somos brindados com mais está prosa poética.
O mundo anda carente de sussurros amorosos sinceros como se fôssemos pássaros a pousarmos no 💙 dos nossos semelhantes ... Delicada e suavemente...
Muito obrigada pelo seu post tão lindo e pelas palavras amáveis que me deixou lá hoje também.
Tenha dias abençoados e felizes na proteção contra o vírus impiedoso!
Abraços fraternos de paz e bem
Na minha vida nunca gostei de voos muito altos.
ResponderExcluirMas, depois desta pandemia quero voar tão alto.
Tão alto.
Quase tocando nas nuvens.
Mas, nuvens de algodão doce.
Quero virar meu mundo do avesso.
E se já era feliz.
Ainda quero ser muito mais.
E gritar bem alto.
Aos que amo .
Que os amo.
Simplesmente ser um pouco insana.
Adorei o que escreveu.
Beijinhos esvoaçantes.💝
Megy Maia
Palavras bonitas, maravilhosamente leves e surpreendentes
ResponderExcluirUm voo leve e suave como o das borboletas.
ResponderExcluirAquele abraço, boa semana
Amigo muito estimado.
ResponderExcluirFoi uma brilhante homenagem ao seu muito ilustre patrono...
Pode não ter o dom de discursos proclamados, mas suas palavras murmuradas calam fundo e emocionam pelo significado e beleza.
Também o acho moldado com asas de delicadas borboletas, sempre atraído pelo que é belo...
As expressivas imagens combinam muito bem com o seu texto, o violinista que toca para a cidade é tocante e parece-me a obra-prima de Eugene Ivanov.
Parabéns pelo bom gosto.
Dias de quarentena em paz e fecundos em imaginação.
Tudo pelo melhor, Beto.
Beijo carinhoso.
~~~
Oi, Beto!! Teu texto extremamente poético tem a leveza, a ternura, a suavidade das borboletas, mesmo que o criador tenha te feito com asas frágeis, deixou a leveza, e essa, é tua marca para dizer tudo que queres no mesmo tom, sem ferir ninguém.Belíssimo texto!
ResponderExcluirBeijo, cuida-te com essa pandemia que já mostrou a que veio!
Que show! Grandioso!
ResponderExcluirBoa noite Beto.
ResponderExcluirLindo poema meu amigo. O vírus veio mostrar como somos frágeis e que devemos deixar de egoísmo e olhando também para os outros. Se cuida. Enorme abraço.
O próprio nunca tem a noção da sua altura com as palavras. Como leitor, não concordo nada com o autor... alto e bom som, as suas palavras encantam.
ResponderExcluirCaro Beto, continuação de boa semana.
Abraço.
De vez em quanto pinta um comentário
ResponderExcluirinteligente e graças a Deus esses caras
pousam na minha página, não é Beto?
Um abraço virtual e muito obrigado.
Fico feliz que o poema foi bom
ResponderExcluir❤️
ResponderExcluirAbençoado por Manoel eis o homem e o poeta do mais difícil barro extraído de uma terra longínqua, que moldado por mãos beatificadas, alou-se e voa pelas matas ainda virgens das Minas a espalhar poesias entre o bichos e os poucos homens de boa fé, que acreditam que o mundo pode ser melhor. Vai Beto no seu barro trêmulo encantar as borboletas e passarinhos de todos os jardins.
ResponderExcluirUm belíssimo voo amigo.
Só Aplausos.
Cuidar e cuidar sempre.
me gusta lo que has cambiado tu blog es diferente al de antes. Cambiar en momentos como los que se viven me parece una maravilla guapo!!! un abrazo
ResponderExcluirBeto,
ResponderExcluirGrande patrono e grande
texto com maravilhosas
ilustrações.
Anda meia calada/quieta
mas é coisa de poeta.
Saudade de você.
Bjins
CatiahoAlc.
Ei, tenha uma boa semana! Abençoe você!
ResponderExcluirOlá, bom dia:- E se penso, logo existo, lol. Bonita e salutar homenagem. Gostei de conhecer o seu blogue
ResponderExcluirFiquei seguidor
.
Cumprimentos poéticos
Ei, eu estou bem :) Hoje eles apertaram as regras.
ResponderExcluirGraças a Deus! Se cuide! Beijos.
ExcluirMais um texto de cariz muito belo, poético... em que a imensa sensibilidade nele patente, o agiganta e o eleva à excelência do infinito...
ResponderExcluirGrata pela partilha, de mais um belo vôo poético, através das suas inspiradas palavras, Betonicou!
Beijinho! Votos de uma semana o melhor possível, dadas as contingências do momento presente!...
Tudo de bom!
Ana