Corre
um estranho rumo ao infinito.
Corre
feito louco
E
da garganta solta um grito.
Todas
as manhãs passeia
Pelos
caminhos, por onde a noite se prepara para chegar.
Todas
as tardes, se enfeita para a sala de estar, e a lua,
Se
alinha minguante, e toda cheia reina, como num altar.
Um
uivo distante ecoa aqui no finito, onde o lobo grita aflito.
A
calça justa não suporta todo aquele gritar tão esquisito, e
Os
ecos estranhos repetem, “o que é”, mais ou menos um grito…
Todas
as coisas, e outras mais caminham juntas, e as estrelas
Apontam
um lugar, entre outros astrais.
Nas
costas de um cometa
Passeia
todo bendito, o estranho que voa por rotas, não tanto usuais…
Há
um canto de luz e uma paz, onde quer chegar.
Tem
um canto
Escuro,
e é aquela sala, onde não pode estar.
Tem
um grito
Estranho
de pessoas, e uma dança, que briga para conter todo
Aquele
forasteiro aflito.
Há
um espelho de lua, na paz que reflete,
E
contém o grito.
Todas
as coisas e as cores são os tantos iguais…
Todas
as cores das coisas ao estranho são todas vitais.
Todos
os
Vitrais
são sonhos, por onde voam os cometas transcendentais
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Ficou muito bom. Diria que ficou mais visível, mais simpático. O poema é lindo.
ResponderExcluirVital, mesmo, é o sonho! Matéria-prima da vida.
ResponderExcluirlindooooooo...
bjs