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domingo, 7 de agosto de 2016

órbita © Copyright

Corre um estranho rumo ao infinito.
Corre feito louco
E da garganta solta um grito.
 
Todas as manhãs passeia
Pelos caminhos, por onde a noite se prepara para chegar.
Todas as tardes, se enfeita para a sala de estar, e a lua,
Se alinha minguante, e toda cheia reina, como num altar.
 
Um uivo distante ecoa aqui no finito, onde o lobo grita aflito.
A calça justa não suporta todo aquele gritar tão esquisito, e
Os ecos estranhos repetem, “o que é”, mais ou menos um grito…
 
Todas as coisas, e outras mais caminham juntas, e as estrelas
Apontam um lugar, entre outros astrais.
Nas costas de um cometa
Passeia todo bendito, o estranho que voa por rotas, não tanto usuais…
 
Há um canto de luz e uma paz, onde quer chegar.
Tem um canto
Escuro, e é aquela sala, onde não pode estar.
Tem um grito
Estranho de pessoas, e uma dança, que briga para conter todo
Aquele forasteiro aflito.
 
Há um espelho de lua, na paz que reflete,
E contém o grito.
Todas as coisas e as cores são os tantos iguais…
Todas as cores das coisas ao estranho são todas vitais.
Todos os
Vitrais são sonhos, por onde voam os cometas transcendentais
 


By betonicou

2 comentários:

  1. Ficou muito bom. Diria que ficou mais visível, mais simpático. O poema é lindo.

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  2. Vital, mesmo, é o sonho! Matéria-prima da vida.
    lindooooooo...
    bjs

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