Descobri um porquê: eu
queria explorar o mundo!
Deitar sob as estrelas
e dormir um sono profundo.
E mais uma vez, me vejo
a sonhar, cantar e dançar um tango.
São elas que me
seduzem, a bailar até um mambo.
Descobri o porquê de
não poder caminhar sobre os trilhos
de um trem, e me
pergunto se, porventura, seria eu
o culpado de estragar a
viagem de alguém...
E sonhando acordado, me
sinto seguro.
Ando sonâmbulo,
querendo acertar meus erros no escuro.
Descobri o porquê da
vida balançar na corda bamba...
Descobri o porquê de
minha dança ser mais frenética que o samba.
Descobri que somos
presos em uma gaiola, feito pássaros cantores.
E soltamos de nossas
gargantas, esses ecos de nossas almas sonhadoras...
Descobri um porquê: eu
queria arranhar o céu!
Ser da Alice, mais um
maluco de chapéu!
Queria ser invisível,
mas tenho um sorriso evidente.
Queria ser um cristal
opaco, sem o brilho transparente.
Descobri o porquê de
querer abraçar o mundo!
Queria estender um
pouco mais, cada segundo.
Queria poder dançar
essa dança, sem tropeçar nos meus passos,
sem desequilibrar de
vez, toda essa balança insaciável do talvez.
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