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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Meninas de rapina© Copyright


São irmãs, essas meninas dos meus
olhos,
Duas retinas teimosas, por teus
 olhares brilhantes.
São dois destinos sombrios, duas
 estrelas ardentes,
Despidas de véus, sem rodeios,
 são elas que revelam
Meu anseio tolo.
 
São essas meninas festeiras,
 brincalhonas,
desavergonhadas, são as
 persistências dos olhares,
dessas minhas retinas
 desvairadas.
Brincam com minha alma, essas
 tolas e fogosas irmãs,
Invadem tudo, por entre suas
 frestas, tolas janelas verdes das
hortelãs.
 
Remexem tudo ao redor, e trazem,
para meu desespero,
Essas meninas das rotinas
 exaustivas, dos meus tolos,
Porém fugazes, exageros.
São dois sinos que perturbam a
 paz da minha alma,
Duas batidas que descompassam o
 equilíbrio da minha calma.
 
São dois faróis, com seus brilhos
 incandescentes,
São duas irmãs meninas, de
corações com pulsar acelerado.
São meus olhos de olhares
aguçados, descarados e intensos.
São irmãs, essas retinas que
alteram toda minha rotina,
São esses olhares, de minhas
 meninas, minhas oculares aves de
 rapina.

 

Betonicou©

2 comentários:

  1. Dizem que os olhos são janelas da alma! Eu digo mais, os olhos são asas da poesia. São pequenos brilhantes, que nos revelam em tudo.
    Amo olhares, "não deixe de cruzar, o teu olhar com o meu", diz a música da Paula Toller, eu nunca perco uma oportunidade! bjsssssssssssss

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