São irmãs, essas
meninas dos meus
olhos,
Duas retinas
teimosas, por teus
olhares brilhantes.
São dois
destinos sombrios, duas
estrelas ardentes,
Despidas de
véus, sem rodeios,
são elas que revelam
Meu anseio tolo.
São essas
meninas festeiras,
brincalhonas,
desavergonhadas,
são as
persistências dos olhares,
dessas minhas
retinas
desvairadas.
Brincam com
minha alma, essas
tolas e fogosas irmãs,
Invadem tudo,
por entre suas
frestas, tolas janelas verdes das
hortelãs.
Remexem tudo ao
redor, e trazem,
para meu
desespero,
Essas meninas
das rotinas
exaustivas, dos meus tolos,
Porém fugazes,
exageros.
São dois sinos
que perturbam a
paz da minha alma,
Duas batidas que
descompassam o
equilíbrio da minha calma.
São dois faróis,
com seus brilhos
incandescentes,
São duas irmãs
meninas, de
corações com
pulsar acelerado.
São meus olhos
de olhares
aguçados,
descarados e intensos.
São irmãs, essas
retinas que
alteram toda
minha rotina,
São esses
olhares, de minhas
meninas, minhas oculares aves de
rapina.
Que delícia!rs
ResponderExcluirDizem que os olhos são janelas da alma! Eu digo mais, os olhos são asas da poesia. São pequenos brilhantes, que nos revelam em tudo.
ResponderExcluirAmo olhares, "não deixe de cruzar, o teu olhar com o meu", diz a música da Paula Toller, eu nunca perco uma oportunidade! bjsssssssssssss