Ecoam os belos poemas
da arte
Sussurram em tons
graves de dor
Ressoam harmonias
plenas do culto
Entoa a linda soprano
do amor
Ecoam nas portas,
melodias de
Recepção. Ressoam no
templo os
Hinos das procissões.
Sussurram
Curas para toda a
profanação.
Poemas invocam as
felicidades, na melodia
Dos etéreos. Estrada
Romana, e seus hinos de
Batalha. Estrada
Celeste, além da esfera.
Mas existem trilhas
para as cores, e as melodias
Doces, das rosas da
Primavera.
Choram os lamentos
das crianças, agora
Adormecidas. Choram
os rebentos, que
Entraram nas suas
vidas. Choram as
Germinações que
nasceram um dia. Choram
Os abençoados, que
voam nas asas das
Brisas. Chora este
ar, carregado
De saudades. Choram
as florestas em trinados,
Que se derretem em
prantos pelas montanhas.
Choram as almas das
tristezas. Choram
As gargantas roucas
nas hortas. Roucas de
Lamentar a pobreza.
Cantam seus sons os
Recifes, esses
vaidosos. Onde as gargantas
Navegam em velas
formosas.
Derramam as águas
para os córregos, brotam
Os jatos dos regatos
velozes. Que se
Liberam, nestes
oceanos de todos os
Navegantes. Choram as
pétalas que são
Beijadas pelo vento.
Choram as luzes,
Que florescem no céu.
Chora de contente,
até a criança sem
Sustento. Choram
todas as almas de abraço.
No doce abraço de
consolo. Chora este mundo,
Tanto na abundância,
ou na penúria. Choram todas
As venturas pintadas,
nas multicores, ou sombrias
Pinturas. Choram
todas as existências, à espera da
Morte. Nascem todos
os hinos, nas almas
Altas, ou baixas do
destino.