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sábado, 1 de junho de 2013

Dissonâncias de Ápia © Copyright

 

Ecoam os belos poemas da arte
Sussurram em tons graves de dor
Ressoam harmonias plenas do culto
Entoa a linda soprano do amor
 
Ecoam nas portas, melodias de
Recepção. Ressoam no templo os
Hinos das procissões. Sussurram
Curas para toda a profanação.
 
Poemas invocam as felicidades, na melodia
Dos etéreos. Estrada Romana, e seus hinos de
Batalha. Estrada Celeste, além da esfera.
 
Mas existem trilhas para as cores, e as melodias
Doces, das rosas da Primavera.
 
Choram os lamentos das crianças, agora
Adormecidas. Choram os rebentos, que
Entraram nas suas vidas. Choram as
Germinações que nasceram um dia. Choram
Os abençoados, que voam nas asas das
Brisas. Chora este ar, carregado
De saudades. Choram as florestas em trinados,
Que se derretem em prantos pelas montanhas.
Choram as almas das tristezas. Choram
As gargantas roucas nas hortas. Roucas de
Lamentar a pobreza. Cantam seus sons os
Recifes, esses vaidosos. Onde as gargantas
Navegam em velas formosas.
 
Derramam as águas para os córregos, brotam
Os jatos dos regatos velozes. Que se
Liberam, nestes oceanos de todos os
Navegantes. Choram as pétalas que são
Beijadas pelo vento. Choram as luzes,
Que florescem no céu.
Chora de contente, até a criança sem
Sustento. Choram todas as almas de abraço.
No doce abraço de consolo. Chora este mundo,
Tanto na abundância, ou na penúria. Choram todas
As venturas pintadas, nas multicores, ou sombrias
Pinturas. Choram todas as existências, à espera da
Morte. Nascem todos os hinos, nas almas
Altas, ou baixas do destino.

Betonicou©

Um comentário:

  1. ESTÁ TÃO LINDO QUE NÃO DÁ PARA ESCOLHER UMA FRASE E COMENTAR.... MARAVILHOSO, BETO! ABRAÇO AMIGO, MEU POETA!!!!!

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