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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Fantasias de quixote ... © Copyright




Voe ate os céus emplumado alazão.
Voe ate a lua,  num voar de turbilhão.
Esqueça que no teu lombo montado, 
estão as asas que aos ares, já não mais agradam...
Não se esqueça  de fazer um belo voo,
pois em meus pés, tais asas já se encruaram
Desci do monte  e para trás deixei minhas
sandálias emplumadas... Montei o teu lombo alado e
carregas agora, minhas lembranças castigadas...

Voe corcel alado e  peguemos o rumo, nessa estrada
de via láctea!  Voemos pelos odores mesclados,
a esse perfume leve de acácia...
Corra ate as fronteiras da ilusão insana e 
voe ate as estrelas, longe da ganância tirana.
Voe ate os céus e  enfeite as estrelas meu
Pássaro alazão... misture  a magia de minhas
fantasias ao teu voar de insano turbilhão.
Antes voei,  abaixo do forro verde do chão 
descendo  ao inferno da submissão... Agora, um voo  
livre pelos céus, por pura e demente diversão...

Todavia   sem asas o teu lombo de vento carrega, toda a
minha lembrança!  Juntos voemos até o infinito sombrio,
onde os mistérios nos esperam, como portas de herança.
Onde nossos mistérios realmente  se completam !
No infinito pousemos num astral torrão!
Deste lugar, um grito quer ecoar pela imensidão, 
pois minha voz, ainda pode ser ouvida no vácuo
dos meus tolos devaneios! Do “Olimpo” voei 
O voo,  das aladas quimeras, dos sonhos loucos

E feios... Bybetonicou 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Desencontros ... © Copyright



De vez em quando vou procurar naquele lugar
recordações para viver
De vez em quando vou vasculhar motivos para
alvorecer... O passado guarda recordações de
muitos outros verões. O estado de estar  guarda nas 
situações, sentimentais ilusões.
Deveria aprender, a desarmar eventuais explosões...
Momentos velhos, calçados velhos, um coração, um
Velho baú marrom... Deveria então remexer de novo e
encontrar nas canções um intervalo de um tom.
A vida guarda os momentos leves, porém retém, 
as pesadas pedras de amarguras. De vez em quando,
vejo-me, a rever esses seixos de abstratas figuras.
Deveria aprender a vasculhar visões e rever tudo que
de bom havia sonhado. Deveria ter instruções para lidar
com o inesperado. Aprender a sorrir de novo, a sonhar
de novo,  a  chorar e rir calado.
De vez em quando vou procurar nos sebos, as canções
que no coração tiveram seus lugares guardados... Deveria ter
ouvido mais e aprendido mais. Deveria ter escutado mais
a canção dos enamorados.
Admirado mais essas notas leves,  para os desesperados.
De vez em quando me pego refém das certezas.
De vez em quando  me pego a olhar as estrelas.
De vez em quando sonho  os sonhos volúveis das incertezas.
Queria ter sonhado mais e apegado mais,  aos vagos , 
Porém belos sonhos azuis... Bybetonicou