Pensei que era só voar
sem caminhos no ar, só
pelas nuvens de
dúvidas. Pude navegar e flutuei...
Sozinho, nessa onda
azul flutuei em prantos de gotas.
Todas as minhas
questões antes de naufragar neste mar.
São os caminhos que
pude encontrar neste labirinto...
São os vários sabores,
antes de me embriagar de absinto.
Pensei que era só
questionar as questões, mas desfiz de
mim todas as razões
antes mesmo de eu poder ser eu.
São as pulsações que
regem os meus ritmos. São as vis
paixões, que batem à
porta do desejoso momento meu.
São as correntezas de
minhas veias, que transbordam
este meu coração, agora
tão cheio do sentimento vazio.
São sementes de
estrelas que caem em meu jardim deserto de cio.
É a certeza deste
sorriso, que abranda todo esse meu tom
vibrante e febril. É
poesia tornando-se razão e pureza.
Pensei que era só voar
por entre as nuvens, nesse ar azul
anil. Só por um caminho
andei e voei por correntes de ar.
Em ventos de
incertezas, mas me encontrei nos versos sutis.
Reencontrei-me nas
certezas das incertezas, puramente juvenis.
Havia perdido o meu eu,
havia chorado todos os prantos, para
me aplacar meus
desertos débeis. Vasculhei todas as minhas lembranças
para reencontrar os
caminhos férteis. O cinza deu lugar ao azul;
e meu jardim, em flores
brotou, nos lugares antes estéreis.
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