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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Eco e angustia...© Copyright





Ouçam o choro das matas! Fruto da destruição  
Constante... Ouçam o barulho das maquinas que
Proclamam essa ruína infestante...
Uma canção fúnebre, que as matas entoam
Aos gritos... Ouçam os gemidos tétricos que ecoam
Pelas serras dos aflitos...  O barro que se mistura ,
Ao liquido claro dos rios... Há um sangue ferrenho...
Correndo nessa destruição, que tem a ânsia dos cios...

Uma canção singela, que se encerra distante, ofegante...
Agora choram ate no eterno  as almas, pela ação degradante...
Esses tolos que  rasgam , cortam, queimam as matas, e
Secam as vertentes... Trazem à natureza , o destino mórbido da
Da fatalidade eminente...
Uma visão do rastro vazio, antes verde, agora o negro
Carvão... Ecoam os gemidos aos gritos... Jogados aos ares,
São gritos em vão...

Nessas matas, a bela saudosa vida reinava virente...
Feras, aves emplumadas, e flora... Todos os seres
Viventes... Agora um grito de tortura, e gemente...
Chora de angustia a terra... Este berço que sempre fora
Gentil! Essa sofrida mãe olha com lágrimas, o negro céu,
Antes azul anil!
Agora sob o poder da ganância, emite nefastos timbres...
Ouçam a canção de morte, dos seres outrora verdes, vivos,
E livres...Bybetonicou

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