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terça-feira, 17 de julho de 2012

Mulheres© Copyright



Sentiu as flores, um vento frio e cortante.
Sentiu calores, o gélido abraço angustiante.
Cresceram jasmins nos campos áridos
De amores; e sorriu pra mim, os lábios
Doces de Dolores.
 
Cantou leve canção que ressoou em voz
De suaves dissonâncias; bailou a beleza dançante,
Tocando castanholas em frenéticas
Ressonâncias.
 
Dançou para mim com gestos delicados e desnudos
De Tereza.
Ecoaram em meus ouvidos os musicais sussurros
De pureza.
Cantou em voz doce o soprano, de versos de Serena.
Implorou pelos pecados a angustiada voz de Madalena.
 
Desabrocharam os jardins delicados de Açucena.
Sombrearam-se de flores os desejos ávidos por
Helena. Escreveram e cantaram, sobre as mulheres
De Atenas. É Maria que sempre encanta,
Com seus gestos
e cenas santas.
 
Voaram os pensamentos nos sábios delírios de Mecenas.
Vaguearam os desejos pelas lindas curvas enfeitiçadas das
Sirenas. São ambiciosos anseios, pelos lábios doces de
“Iracema”.
Mulheres inspiram os delírios, de todos os amores de poema.
Sujeitam as mentes férteis ao castigo de rezas, de longas novenas.
Germinam e dão frutos... Os vários nomes das heroicas
e belas Helenas.

 

Betonicou©