Quero
tocar as estrelas, alcançar meus céus.
Abrir
os véus, transbordar em mar de alegrias.
Alçar
o voo, ver as clareiras, curar as cegueiras.
Voar
acima dos muros, que me prendem em sonhos escuros.
A
vida divaga, nos olhares perdidos pelas janelas.
Quero
rebrilhar, saltar as cancelas, pintar de verde a vida cinza.
Sarar
o que a tristeza mina, pintar de esperança o que me atormenta.
Os
braços se emplumam, querendo voar. Quero tocar as estrelas,
Brincar
de sonhar.
Quero
força, que apague a apatia. Quero vida, não letargia.
Quero
as alegrias multicores, os sorrisos de amores.
As
brisas e seus frescores, quero viver e suavizar.
Navegar
nas ondas, domar os turbilhões que eriçam o mar.
Quero
aprender de novo, a vontade de amar.
Quero
as flores, sem os espinhos que farpam o veludo.
Quero
os sabores, sem o amargo que azeda o licor.
Quero
o toque, sem o medo que afasta o afago.
Quero
o céu, sem o mar que me impede de andar.
Quero
as asas claras, para voar os sonhos límpidos.
Quero
a clareza, para reaver os momentos perdidos.
Quero
a transparência, para acender os segredos contidos.
Quero
voar, tocar as estrelas, brincar de bailar.
Quero
renascer, fazer a vida brotar.
Quero
ser feliz, fazer da felicidade meu lar.
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