O vento que vem do azul desliza
sobre o chão que abraça o céu. O ar que serpenteia pelas montanhas de minas
preenche os vazios, nos envolve com um sagrado véu.
A vida do novo e belo horizonte,
que acende a noite com joias de estrelas, reluz por todos os montes e, nos
riachos, o doce canto das Iaras.
Ecoam os tambores nativos.
Entoam seus filhos os hinos que celebram a terra mineira. Somos frutos da
liberdade e o orgulho de nossa bandeira.
Somos os ventos que percorrem
todo lugar, somos a fúria dos rios, das águas que vão se encontrar no mar.
Sangue que pulsa no coração da
nação. Somos filhos dos montes minérios. Mineiros da força que ergue o pendão.
Somos a magia das cachoeiras
calmas que descem do corpo engenheiro. Somos água, vento, terra, fogo e tempero
do povo brasileiro.
E nas matas, por onde brotam o
líquido da vida, jorram riquezas materiais. Somos montes, rios, a força dos
ventos, mas somos, também, a paz das águas límpidas espirituais.
Há serras, por onde admiramos as
montanhas, rios, campos, vilarejos e arraiais. Somos filhos da majestosa terra
das fontes termais.
Água em teu leito, flor e fruto,
que no teu jardim vivemos. Ninho em que nos acolhemos; gloriosa mãe: Minas
Gerais.
LIndo demais, amo suas poesias
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