Minha curiosidade, muitas vezes intensa... Aguçou se então, a ansiedade contida...
Por te querer verdade, enfim, ainda fugias de mim...
Talvez venha nos ventos cortantes, pois talvez, os
Ventos do sul, e do norte tragam noticias tua...
Mas ouvi apenas, uivos e sussurros... Então verdade... Porque foges de mim?
Na beleza das flores, procuro... Sim, nas lindas
Cores das flores! Nas montanhas imponentes, Onde esconde o sol poente.
Na vastidão dos sete mares, procurei por todos
Lugares, Mas apesar dos pesares, ainda fugia, A verdade de mim...
Verdade, onde tu estas? Venha afagar a alma
Aflita, Libertar o ego do cárcere, fazer feliz
Aquele que sofre, Pela falta que tu faz... Verdade pequena, não me Satisfaz... Então,
Porque te ocultas assim?
Do mundo hostil, da língua cortante, da espada Afiada, do medo da morte, da escuridão que me
Envolve... Oh!- Não me deixes tão pobre! Não te Afastes de mim!
Verdade onde tu estas? Procuro no céu infinito...
Aprecio a imensidão dos céus... Talvez naquela
Estrela que cai, Pois lancei meu desejo, em
Encontrar o que tanto almejo; Ou, quem sabe, No brilho cintilante das estrelas; Ou no prateado
Da lua; Ou, quem sabe, no sol que nasce, ou n Sol que se Poe; Por de traz das lembranças, ou no