Não
importa a cor ou a raça. Ou melhor, importa sim. Importa porque somos todos
diferentes e, ao mesmo tempo, iguais. Somos gente, e gente que sangra vermelho.
Escarlate, para ser mais preciso. Uma cor que também está no arco-íris, junto
com outras cores tão belas e importantes quanto. Cores que representam a
diversidade, a alegria, a esperança. Cores quentes, vibrantes, assim como têm
que ser nossas vidas, nossos espíritos. Mas nem tudo são cores. Há também a
escuridão, que nos tenta, que nos assusta, que nos engole. Há os buracos
negros, que sugam a luz e a vida, e que são tão profundos que fica cada vez
mais difícil de voltar à tona. Por isso, o que importa é escolher a luz.
Escolher o arco-íris. Escolher o sorriso, em vez do choro. Escolher a felicidade,
em vez da tristeza. Escolher a vida, em vez da morte. Porque a tristeza e a
morte sempre estarão presentes nesta vida. Principalmente quando perdemos
nossos entes queridos. E, neste sopro de vida tão tênue, tão frágil, tão
passageiro, o que importa é viver uma vida digna de ser vivida e respeitada por
quem nos cerca. Isso sim, é o que importa. Ou não?