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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Versos de Terra, Céu e Alma ©Copyright

 


Entre os bichos e a paz, somando, igual ao
Transcendental,
vejo-me errante na realidade da ficção,
matéria do imaterial,
pois o ar me absorve em ventos que sopram
asas, caudas de cometas cruzando
vias das galáxias.
É assim que a mente do poeta vagueia,
despreocupada,
numa aventura que a poesia comenta.
 
Entre as flores e o amor, dividindo, igual ao
Essencial,
sinto-me vivo na beleza da natureza,
harmonia do natural.
Pois a terra me acolhe em raízes que brotam,
como versos,
em frutos de esperança que alimentam sonhos
e nutrem a realidade.
É assim que o coração do amante palpita,
apaixonado, mergulhado
numa ternura que a vida celebra.
 
Entre as pedras e a dor, subtraindo, igual ao
Existencial,
vejo-me sozinho, na solidão da cidade,
angústia do artificial.
O concreto me oprime, em muros que separam
como facas,
em ruídos de violência que perturbam
almas amordaçadas.
É assim que o olhar do homem se perde,
desolado, imerso na
tristeza que a morte lamenta.
 
Entre as palavras e a cor, somando, igual ao
Universal,
sinto-me livre na magia da arte, soltura
da expressão do original,
pois a tinta me colore em traços que pintam
ideias,
em formas de liberdade que inspiram
utopias.
É assim que a mão do artista cria, inspirada,
numa beleza que a eternidade admira.


Betonicou©

Arte: Gabriel Pacheco
Amigos, responderei, caso for preciso.