Há
aqueles que veem sombras do
ontem,
esses
vão além de mim...
Sombras
de um tempo que se desfaz a
cada
instante.
A
areia levada pelo vento,
em
murmúrios sussurrantes,
em
grãos de lembranças sem fim.
alma
de rio.
Escolho
acolher o perfume
do
burburinho das árvores que
cantam
e beleza das cantigas
suaves
das brisas.
E Ouço
do vento as canções
rudes
de algumas divisas.
Escuto
canções de folhas e melodias
de
asas.
Escuto
ecos de almas que dançam.
Escuto
o coro babilônico das praças.
sinfonias
eternas, das vibrações
que
ascendem,
do
infinito que não se aprisiona,
mas
nos observa.
Vigio
as canções que persistem,
harmonias
sutis,
que
não se confrontam.
Na
escrita da crônica de paixões,
de
emoções que se compreendem.
É
nestas vibrações que percebo o
abraço
da origem
que
emerge da terra... na terra,
de
todo ser que sorri.
adeus,
que se esconde,
nas
indecisões, no arvoredo das
entrelinhas...
São
essas canções que nos marcam,
que
contam,
que
cantam e encantam, na melodia
de
nossas pequenas escritas de
linhas.
amor,
tão vivos quanto a alegria
simples
que se experimenta.
Eu me
ouço todos os dias, seja por
Onde for...
Em mim
há mortes diárias e vidas
que
brotam de semente de flor, numa
sinfonia,
de uma
nova canção, crescente no ar,
na
liberdade do ar, nas asas libertas
do Condor.