Acostumei-me,
aprendi, sobrevivo
Acostumei-me a escrever coisas não bonitas,
coisas lindas aos olhares de outros,
mas carregadas de momentos caóticos.
O mesmo caos que chora e encanta.
Aprendi
em bordados que constroem murais,
armadilhas de teias que aprisionam.
Sorvo
o belo do feio,
carpideiras
fúnebres.
Sobrevivo
de coisas maturadas,
do desgaste proposital do tempo.
Das coisas velhas e teimosas.
Do presente, construtor e destruidor.
Da esperança que trilha em vias utópicas,
da fé que sorri engasgos. Do belo que
entorpece,
do
pássaro ferido que aponta querendo céu.
Betonicou©
Arte-Ewa hauton
Amigos, na próxima postagem farei com algumas de minhas frases; o que acham?