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sábado, 24 de agosto de 2024

Eco do Silêncio© Copyright




O eco do silêncio reverencia as
 montanhas,
devolvendo múltiplos silêncios em
resposta. O
Verbo se fez presente, eternizou-se
na formação
das coisas e na aplicação real da
palavra.
 
As estrelas pulsam, afirmam viver
em corpos
infinitos, lumes vagando em bandos
de luzes
pálidas. Afirmo que a partir do
verbo, os
vaga-lumes são faíscas de
estrelas.
 
Os céus convidam a uma noite
eterna, a um
amanhecer sem nuvens, a um dia sem
fim para
as asas noturnas. O verbo disse:  O
infinito é
aquilo que nossa alma sente.
 
No uso simples da palavra, escrevo
na
tenuidade do momento.
Quando a alma pulsa e o coração
levita,
numa vontade imediata de desviar-me
da
responsabilidade cansativa.
Com o verbo apenas brinco, apenas
sinto,
apenas escrevo.
Creio na leveza do verbo e no pouso
dos
pássaros.
 
A sujeição se concretiza em letras
e
sentimentos, eventualmente
confundidos
como frutos de engrenagens frias...
 
Todas essas coisas aéreas, nuvens
carregadas
de sentimentos em ebulição que
evaporamos da
terra. Vez ou outra nuvens alvas,
vez ou outra
nuvens escuras de nossas
propriedades...
 
Logo, o silêncio se veste das
montanhas que
Ecoam, dos luzentes noturnos, no
reflexo do
Grande no minúsculo, e das preces
do verbo que
Entregamos às nuvens.



Betonicou©

Amigos, peço desculpas pela demora. Estive trabalhando no meu livro de poesia, que tem o mesmo título do blog. Fiz a diagramação por conta própria, o que deu bastante trabalho, mas o prefácio e a revisão foram feitos por amigos. Agradeço pela compreensão.