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terça-feira, 23 de julho de 2024

Desde o Ventre© Copyright

 



Desde o ventre eu verso, nas entranhas da vida,
início imerso. Palavras brotam como sementes,
vida crescendo em versos, ardentes.
 
No útero da alma, onde a poesia germina,
formam segredos, a dança na retina. E a cada
respirar, no sentir, no falar um novo verso nasce,
brotam como estrelas no céu, no calor de uma
prece.
 
Desde o ventre eu verso, sem medida, pintando
com tinta invisível a prece colorida. E quando o
corpo se tornar pó e cinza, e palavra muda, meus
versos ainda ecoarão, em versos sem fim.
 
Assim, desde o ventre, eu sigo a jornada, Poeta,
sonhador, numa estrada caprichosa, encantada.
Verso a verso, vou tecendo meu destino, na
dança eterna das palavras, nesse eterno tempo
do divino.

Betonicou©


(inspirado no meu poema "Aurora")