Desde o ventre eu verso, nas entranhas da vida,
início imerso. Palavras brotam como sementes,
vida crescendo em versos, ardentes.
formam segredos, a dança na retina. E a cada
respirar, no sentir, no falar um novo verso nasce,
brotam como estrelas no céu, no calor de uma
prece.
com tinta invisível a prece colorida. E quando o
corpo se tornar pó e cinza, e palavra muda, meus
versos ainda ecoarão, em versos sem fim.
sonhador, numa estrada caprichosa, encantada.
Verso a verso, vou tecendo meu destino, na
dança eterna das palavras, nesse eterno tempo
do divino.
Betonicou©
(inspirado no meu poema "Aurora")