Ai, impressões de leveza
de pluma!
Cristalino como bater de sino.
Oração que invade
o templo.
uma prece ao destino.
Vontade de
chegar às nuvens e
Tatear o firmamento.
Águas diáfanas de
riacho.
Vento que roça nas copas.
Asas que
brincam nos ares.
Fases que todos os lugares
São lares.
Batidas que meu peito gosta.
Nos versos
que dão alento.
Apenas mal de faz de conta.
Nas fantasias e bons momentos.
Nos abraços que o
peito enrosca.
Numa fria
pedra descansar e
Acordar no beijo que a gente gosta.
Simplicidades ou complexidades?
Coerências ou
incoerências
Deste tempo?
Líquido de
vinho pisado, a
Manter-me embriagado, debaixo
De delicado sereno.
Quero acordar das ilusões de um
Doce veneno.
Beijar o
beijo que beija
Na imunidade do amor.
Sentir o calor que aquece
Na intimidade do ardor.
Voar nas
asas da paixão
Na liberdade do querer.
Mergulhar nas águas da emoção
Na profundidade do viver.
Escrever os
versos da vida
Na simplicidade da arte.
Ler as páginas da
lida
Na complexidade da parte.
Ser feliz na
leveza da pluma
Na cristalinidade do sino.
Ser sábio na oração do templo
Na inocência do
menino.