Sorrindo
caminhei.
Na valsa nova flutuei
e levei de balsa o carinho.
De menino travesso a rei.
Um rei sem reino, eu sei;
minha estrada bamba feita de corda de linho.
Escadas para o céu subi
e de nuvens fracas despenquei.
Quando para a esplanada olhei,
uma certeza sempre terei,
a de que: lá, nunca fazer meu ninho.
Eu refleti quando na areia branca desenhei:
que onda de mar lavou meus sentidos...
Eu santo caminhei,
junto aos pecados descobri,
que: rosa, sempre será a lança em meus conflitos.
Tanto faz: a saudade do que senti e passei,
a liberdade que tanto guerreei
e fiquei iludido se não terei direito a prosas.
Versos, que enfim, escreverei:
sobre amar e prantos.
Bem sei que menino da inocência é rei.
Reino, que se traz, sem ruir.
Parque de sonhos que se desenha em sorrisos de criança.
Tais coisas, sempre, serão as joias mais preciosas.
Imaginárias asas da infância,
que sempre traçaram os caminhos.
Canteiros, onde sempre escondi meus mimos.
Hoje: flores de uma saudade intensa.
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