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domingo, 26 de janeiro de 2020

voante © Copyright


São as borboletas, seres voantes, flores aéreas, sensações do meu amor. Dentro do peito a chuva cai em lembranças; Fortes batidas de tambor.

Os pingos d’agua é musical do infinito. E se não caírem perto de mim eu grito, pois dentro do peito o coração diz como eu sou E, para onde vou.

Emoções nuas são flores cruas que desabrocham de encontro ao calor. Sobem ao céu, onde apontam e desenham Cenas suas no gás branco sedutor.

É ponte aérea para o paraíso, longe do finito, do chão que sofro, do riso Solto em delírios. São asas desse meu ser livre, por onde eu for; seja como for.

E as borboletas esvoaçam a liberdade sua, num vestido rodado, colorido e sedutor. Você é luar, é estrada não errante para o meu coração; casa sua, meu amor.

Meus pensamentos viajam para um universo escondido, onde não cabe meu juízo. Céu de estrelas, onde sempre beijar eu vou; ah, se vou!

São aquarelas voantes, não errantes, num ar sagrado, orvalhado e sem pudor! São borboletas coloridas, ninfas a sussurrarem a mim um pecador.

Pele branca de nuvens claras, pétalas vermelhas de beijarem meu sorriso! Se eu, humilde, danço com seus beijos e existo: é paraíso onde estou, nessa flor de nome: amor. 


Betonicou©


Arte:   Peter Mitchev -