São as
borboletas, seres voantes, flores aéreas, sensações do meu amor. Dentro do
peito a chuva cai em lembranças; Fortes batidas de tambor.
Os pingos
d’agua é musical do infinito. E se não caírem perto de mim eu grito, pois
dentro do peito o coração diz como eu sou E, para onde vou.
Emoções nuas
são flores cruas que desabrocham de encontro ao calor. Sobem ao céu, onde
apontam e desenham Cenas suas no gás branco sedutor.
É ponte
aérea para o paraíso, longe do finito, do chão que sofro, do riso Solto em
delírios. São asas desse meu ser livre, por onde eu for; seja como for.
E as
borboletas esvoaçam a liberdade sua, num vestido rodado, colorido e sedutor.
Você é luar, é estrada não errante para o meu coração; casa sua, meu amor.
Meus
pensamentos viajam para um universo escondido, onde não cabe meu juízo. Céu de
estrelas, onde sempre beijar eu vou; ah, se vou!
São
aquarelas voantes, não errantes, num ar sagrado, orvalhado e sem pudor! São
borboletas coloridas, ninfas a sussurrarem a mim um pecador.
Pele branca
de nuvens claras, pétalas vermelhas de beijarem meu sorriso! Se eu, humilde,
danço com seus beijos e existo: é paraíso onde estou, nessa flor de nome: amor.