Aqui
na minha terra, tem as montanhas
com
picos de nuvens de giz, que riscam
meu
céu e teu céu noturno de: estrelas,
lua
e, os beijos, de quem bem me quis e, te quis.
Na
minha terra tem estrelas e pelas manhãs
tem
sol e canto de bem-te-vis.
Tem
as tardes serenas, com seres leves e coloridos:
as
voantes ternuras colibris.
No
meu horizonte tem montanhas alterosas,
com
o belo olhar do sol nascente.
Tem
claros lagos que refletem a despedida
do
lindo e majestoso sol poente.
Tem
todo esse ar que acaricia as minhas
receptivas
narinas.
Uma
janela, uma visão singela, uma chuva
que
cai nesta terra de minhas deslumbradas
retinas.
Tem
as árvores belas, feito, o imponente
tronco
arvorado de jequitibá.
Tem
árvore doce canela ao lado do jatobá.
Solo
namorado como essa terra não há.
Tem
o sereno, que são pequenas gotas,
retornadas
aos nossos majestosos rios.
Tem
as joias: mulatas, loiras, ruivas e,
mulheres
de cor noturna, tão formosas,
que
são misturas para nossos delírios.
Tem
os sorrisos singelos e tem dança
Alegre
de batucada nos pés.
Tem
os lindos gorjeios que voam o céu
de
nossas moradas: concreto, ocas,
tetos
de telhas ou sapés.
Adalberto betonicou
Arte: Michele Zurine