E tudo em volta florescia, até os brancos lírios, sem
pecado meu amor, e tinha a calmaria do anoitecer e do amanhecer.
Tinha as estrelas que cintilavam
o acontecer e, o sol, acenando no horizonte, com raios, feitos Pétalas douradas
de flor.
Sim, aconteciam acenos, mas não
eram de fazer saudade. Tinham os cantos dos jardins bem ali, no quintal de
minha mocidade.
Havia águas calmas nas torneiras
de minhas preces. No ar, a voz, de minha terna e orada felicidade.
Lá no quintal, o mundo é sagrado.
Há vertentes de águas calmas, da alma que orvalha, noite e dia. Há, o jardim santificado
com o amor das azaleias, das rosas e, das tantas outras formosas e singelas
perfumarias.
Lá, o vento ecoava calmo, pelas
vias das minhas narinas. Tinha o vale, de minhas tenras brincadeiras,
consagrado às minhas verdes, não amadurecidas retinas. Lá, onde mora, a primavera
de todas sementes desabrochadas, antes batizadas, em águas cristalinas.