Os pássaros se
emudecem,
esperando o beijo que sonhei e
não tive.
Nenhuma melodia
me lembra, nem
sonho as visões que não tive.
Só os colibris
sabem dos meus
beijos,
E a sereia sabe
da minha
fraqueza, ao escutar o canto dos
bem-te-vis.
Ainda me alegro
no que plantei:
os brotos de amor que molhei,
O olhar doce que
achei quando
passei pelos
teus olhos e não parei.
Às vezes, as
canções me mentem,
pois são as lembranças que
cantei.
Também são
promessas não feitas:
até o amor que
não falei.
Nada mais me
espanta ou me
entende, neste
amor que é a minha
luz.
São eternos os
luares dos lugares
onde este amor me puxa.
Ainda me aquece
o que me entende:
As frestas por onde vejo
estrelas,
O jardim de
flores quentes e,
ainda os portais por onde vejo o
amor.
As aves que
trazem as estrelas
nos bicos são as canções que
deste amor
aprendi.
São os cantares,
todas as
promessas
feitas, até a carícia
quente que
senti.
E são as
palavras cheias de
desejos, as letras que te inventei.
São orvalhos, os
sons doces que
sempre ouvi.
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quinta-feira, 31 de maio de 2018
Fascinação © Copyright
Arte: Ronnie Biccard