Abra os olhos e atente para as
coisas tão delicadas O sol se desponta e ao redor as nuvens dançam nas manhãs tão
de repente.
Feche os olhos e sinta as brisas
na pele áspera ou aveludada. Atente para as razões e as canções que falam tudo,
onde o coração pode ser indiferente.
Tudo é lindo! Todos os dias são
pedaços da vida. Seja sol, ou nuvens no derramar de todas as águas.
A vida, é sobre o amor e não
sobre os medos da gente. Veja o beija flor, ao lidar com as pétalas tão
delicadas!
Assim é todo amor… São canções,
ou dilúvios. São o diz tudo, ou diz nada. São explosões, ou suaves vozes
caladas.
Preste toda atenção e veja com
seus olhos o pássaro que sorve da flor tão gentilmente. E a folha que cai e
traz a poesia frágil e inocente.
Às vezes, eu também reconheço que
fecho os olhos por medo, e faço das cenas lindas as paisagens tão desprezadas.
E, às vezes, não escuto canções,
por medo de sentir tudo, ou não sentir todo apreço das palavras.
E tudo tem a ver, de como vemos,
tão desigual; Sorrisos às vezes acalma a dor, mas não cura o medo das promessas.
Às vezes, a saudade se instala e
vira ponte, para as ilusões sonhadas na realidade.
Mas uma palavra amor cura a
morte, das esquecidas emoções adormecidas. E do barulho das noites mal dormidas.
E dos despertados dias tão mal divagados.