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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Fragilidade © Copyright


Abra os olhos e atente para as coisas tão delicadas O sol se desponta e ao redor as nuvens dançam nas manhãs tão de repente.

Feche os olhos e sinta as brisas na pele áspera ou aveludada. Atente para as razões e as canções que falam tudo, onde o coração pode ser indiferente.

Tudo é lindo! Todos os dias são pedaços da vida. Seja sol, ou nuvens no derramar de todas as águas.

A vida, é sobre o amor e não sobre os medos da gente. Veja o beija flor, ao lidar com as pétalas tão delicadas!

Assim é todo amor… São canções, ou dilúvios. São o diz tudo, ou diz nada. São explosões, ou suaves vozes caladas.

Preste toda atenção e veja com seus olhos o pássaro que sorve da flor tão gentilmente. E a folha que cai e traz a poesia frágil e inocente.

Às vezes, eu também reconheço que fecho os olhos por medo, e faço das cenas lindas as paisagens tão desprezadas.

E, às vezes, não escuto canções, por medo de sentir tudo, ou não sentir todo apreço das palavras.

E tudo tem a ver, de como vemos, tão desigual; Sorrisos às vezes acalma a dor, mas não cura o medo das promessas.

Às vezes, a saudade se instala e vira ponte, para as ilusões sonhadas na realidade.

Mas uma palavra amor cura a morte, das esquecidas emoções adormecidas. E do barulho das noites mal dormidas. E dos despertados dias tão mal divagados.


Betonicou©