Toquei os sinos,
silenciando os
gemidos,
Troquei o sol pela lua,
um
desabafo decidido.
Nesta noite, meus
grilos cantam
comigo,
No escuro, encontro
sentido, as
lâmpadas, eu as abdico.
Asas invadem a visão
dos meus
olhos,
Mas meu sorriso ainda
anseia por
um abraço,
No voo do acaso, dos
meus
abandonos...
Troquei os zumbidos, e
os risos,
preenchem os espaços.
Minha alma tem sede do
meu
sacrifício,
Meu coração desenha
meus caminhos
tortuosos.
Minha razão sempre
grita em
desabafos,
Os ventos abriram suas
asas
negras, longe do meu cio...
Sufoquei a garganta,
com notas
sacrificadas,
Elevadas em sustenidos
sem
sentidos.
Quebrei as lembranças,
juntei
todos os cacos,
Para montar o vitral,
com as
cores, de quem sempre
foi belo
comigo.
Os ventos sopraram o
que havia se
estragado para enterro,
O que importa para a
alma, senão,
a paz do sossego?
Meus espelhos refletem
a
realidade dos meus
reflexos,
Porém, meus vitrais,
são pintados
por quem sou imaginado.
Meu coração é o mundo
do meu faz
de contas;
Às vezes, sem sentidos.
Minha
alma busca compassos e novos
ritmos.
Troquei as lembranças
pelos novos
e gentis versos,
A minha alma tem sede,
e a razão,
requer que me desvie
dos caminhos tortos.
Agora, o que resta,
senão, viver
no abraço, do meu
próprio juízo?
Meus grilos, são acasos
que voam,
mas apontam os caminhos
certos.
Toquei o sino do
desabafo e
tranquei os gemidos,
A minha carne, é o
caminho fraco,
para tudo que é fácil.
Porém, o vento que
soprava, sopra
agora, os meus próprios
moinhos.
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terça-feira, 7 de junho de 2016
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