Meu sono e meus
sonhares, são
parceiros dos meus sentidos.
Descanso num
sono leve, mas ao
sonhar, desperto meus gemidos.
Quando profundo,
os meus sonos,
aí vêm os pesadelos.
Meus sentidos
leves tentam
emergir, para
trazer à tona os
meus sonhos
belos;
os intensos, são
os meus
flagelos.
Meus vagos
momentos de sonhar,
são a minha realidade, pouco
vivida.
São brisas de
instantes leves e
são estações, sempre atemporais.
É uma rápida
passagem pela razão;
em meu sonho
diluída.
Meus sonhos são
meus segredos.
Emergem de minhas sensações.
São os planos de
meus mundos,
sãos ou insanos,
e são minhas
harmonias e confusões.
Meu sonho é um
descansar profundo
com minhas pálpebras cerradas.
Não quero
divagar sem rumo, com
as percepções
embaralhadas.
Meus sonhos
guardam meus
segredos, e
revelam as minhas
tentações.
Em minhas visões
vejo-me, em
desejos loucos!
São minhas
febres, ou
gélidas emoções.
Me pego louco
pelos cabelos
tentando acordar meu juízo!
Eu quero dormir
por inteiro!
Tento atravessar as muralhas.
Eu quero o sono
simples, sem
desespero. Minha
cama guarda o
meu corpo
Inerte,
mergulhado em divagações.
Meus sonhos, às
vezes são
devaneios, tipo lisérgicos, de
quimeras proporções.
Às vezes sonho
os meus retratos,
e às vezes,
minha pele está
vazia, sem as
cores dos momentos
que guardo.
E tantas vezes
me pego em
abraços! Meus
sonhos são meus
juízos, num
quadro de palcos
abstratos.
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terça-feira, 28 de abril de 2015
Abstração © Copyright
Arte: nadejda sokolova
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