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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Amor bandido © Copyright

Sem sentir eu falo tudo, e nunca sei quando devo parar.
Eu faço  de minha voz um grito, e tudo e’ parte do infinito,
de uma via láctea, de um romântico, e excêntrico pop-star.
Eu ouço tudo,  todo abstrato falado atrás daquela porta.
Eu atravesso as janelas,  para pensar se devo, ou não calar-me.
Eu traguei todos as gazes asfixiantes que meu peito suporta.
Sem partir eu viajei. Sem andar eu caminhei,  e escondi-me
dentro de mim.  Ainda faço a minhas preces, para que o meu
eu tudo suporte. Pode até ser que minha canção termine assim...
Sem pensar eu falo tudo, sem importar-me, se estou de bem com a
razão... E quando vejo, meu coração esta do outro lado; não sei
explicar,  e ai eu sei que não posso parar a vinda, de tanta, e
confusa emoção. Eu pude sentir  a fragrância no ar, e esse seu perfume, de
vez acolheu-me ! Ai então eu vejo o porquê,  a tola e fugaz razão
escolheu-me... E de repente faço tudo, o que não devia a falta de
razão acolher. Eu tomo um trago daquele velho Whisky barato, 
 ou às vezes, um chá, (fino trato), que e’ para minha alma fria se aquecer...
E sem sentir  eu toco o vazio esperando encontrar o que perdi...
Mas sem sentir, tudo volta,  até minhas expressões que um dia, no peito
escondi. E sem sentir  eu  canto  o vazio, sempre esperando encontrar o que falei!
 E ai  escrevo, e  ouço. Falo nesse anseio louco, de um coração fora da lei ...



 By betonicou