Eu faço de minha voz um grito, e tudo e’ parte do infinito,
de uma via láctea, de um romântico, e excêntrico pop-star.
Eu ouço tudo, todo abstrato falado atrás daquela porta.
Eu atravesso as janelas, para pensar se devo, ou não calar-me.
Eu traguei todos as gazes asfixiantes que meu peito suporta.
Sem partir eu viajei. Sem andar eu caminhei, e escondi-me
dentro de mim. Ainda
faço a minhas preces, para que o meu
eu tudo suporte. Pode até ser que minha canção termine
assim...
Sem pensar eu falo tudo, sem importar-me, se estou de bem
com a
razão... E quando vejo, meu coração esta do outro lado; não
sei
explicar, e ai eu sei que não posso parar a vinda, de tanta, e
confusa emoção. Eu pude sentir a fragrância no ar, e esse
seu perfume, de
vez acolheu-me ! Ai então eu vejo o porquê, a tola e fugaz
razão
escolheu-me... E de repente faço tudo, o que não devia a
falta de
razão acolher. Eu tomo um trago daquele velho Whisky barato,
ou às vezes, um chá, (fino trato), que e’ para minha alma fria se aquecer...
E sem sentir eu toco o vazio esperando encontrar o que
perdi...
Mas sem sentir, tudo volta, até minhas expressões que um
dia, no peito
escondi. E sem sentir eu canto o vazio, sempre esperando
encontrar o que falei!
E ai escrevo, e ouço. Falo nesse anseio louco, de um coração fora da lei ...