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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A cores de tudo © Copyright


As montanhas são cuidados que se
esfarelam
Com a brisa leve de existir. O
 céu nos deu a chuva
E nossos modos geram suor, para
sermos um misto de tudo...
No peito, trazemos o tratado das
 coisas, para não esquecermos,
 
Pois todo o cuidado é pouco, para
guardar de qualquer modo, todo
Um modo de viver... Pode um
caminho gerar outro caminho,
E as muralhas ruírem sobre o
 todo... Depois, o que resta, é o
Trabalho de reconstruir, todo um
modo de morar. Um sorriso
 
Para oferecer, um jardim para
reflorescer, e o prazer de
 voltarmos a sermos
Lúdicos. E quando traçamos nossos
caminhos, aí, todo o cuidado
Ainda é pouco, para perceber que
o que move as montanhas, é
O querer crer; antes de dizer
 tudo. Eu mesmo guardo no peito o
sagrado...
 
Todo o meu modo resguardado de
 lutar... Às vezes, uma primavera
 para
Recordar, um novo verão para
 aquecer, um novo inverno para
 abrigar,
Um novo outono para amar, e não
 ser um cético nu. E sempre
Um novo horizonte nos é mostrado.
É todo um novo trabalho para
 lidar,
 
Uma nova partitura para compor,
um novo quadro para pintar, uma
 nova
Paisagem para tornarmos a sermos,
 de novo lúcidos. As montanhas
Se erguem, e as nuvens nos tocam
de novo, com seus gases leves e
puros.
Aí, todo amor é guardado, e
mexemos no compasso para uma leve
canção
Poder de novo soar! A primavera,
nos presenteou suas flores para
 nossos
Caminhos poderem calçar. A vida,
no verão nos sombreou para a
Poesia de um outono poder chegar.
 O inverno recuou, para podermos
Reviver as flores, e a beleza das
 cores de tudo.


 Betonicou©